sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Evangelho do dia


19ª Semana Comum – Quinta-feira 15/08/13

Primeira Leitura (Js 3,7-10a.11.13-17)

Leitura do Livro de Josué.

Naqueles dias 7o Senhor disse a Josué: “Hoje começarei a exaltar-te diante de todo Israel, para que saibas que estou contigo assim como estive com Moisés. 8Tu, ordena aos sacerdotes que levam a arca da aliança, dizendo-lhes: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, ficai parados ali”.
9Depois Josué disse aos filhos de Israel: “Aproximai-vos para ouvir as palavras do Senhor vosso Deus”. 10aE acrescentou: “Nisto sabereis que o Deus vivo está no meio de vós e que ele expulsará da vossa presença os cananeus. 11Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão adiante de vós. 13E logo que os sacerdotes, que levam a arca do Senhor de toda a terra, tocarem com a planta dos pés as águas do Jordão, elas se dividirão: as águas da parte de baixo continuarão a correr, mas as que vêm de cima pararão, formando uma barragem”.
14Quando o povo levantou acampamento para passar o rio Jordão, os sacerdotes que levavam a arca da aliança puseram-se à frente de todo o povo. 15Quando chegaram ao rio Jordão e os pés dos sacerdotes se molharam nas águas da margem – pois o Jordão transborda e inunda suas margens durante todo o tempo da colheita –, 16então as águas que vinham de cima pararam, formando uma grande barragem até Adam, cidade que fica ao lado de Sartã, e as que estavam na parte de baixo desceram para o mar da Arabá, o mar Salgado, até secarem completamente.
Então o povo atravessou, defronte a Jericó. 17E os sacerdotes que levavam a arca da aliança do Senhor conservaram-se firmes sobre a terra seca, no meio do rio, e ali permaneceram até que todo Israel acabasse de atravessar o rio Jordão a pé enxuto.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 113A)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.

— Quando o povo de Israel saiu do Egito, e os filhos de Jacó, de um povo estranho, Judá tornou-se o templo do Senhor, e Israel se transformou em seu domínio.
— O mar, à vista disso, pôs-se em fuga, e as águas do Jordão retrocederam; as montanhas deram pulos como ovelhas, e as colinas, parecendo cordeirinhos.
— Ó mar, que tens tu, para fugir? E tu, Jordão, por que recuas deste modo? Por que dais pulos como ovelhas, ó montanhas? E vós, colinas, parecendo cordei­rinhos?




           Evangelho (Mt 18,21–19,1)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 18,21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muitos tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias, tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’
34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Não dá para ser casado e querer viver como solteiro. Não dá para ser casado e pensar em fazer as coisas do seu modo, da sua maneira. Se o casal tem uma atitude e decide se casar, precisa assumir o matrimônio.
“Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe” (Mt 19,5-6).
Que mistério maravilhoso o amor de Deus estar presente no coração do homem e da mulher! Quando os dois se unem para o sacramento e a união matrimonial, acontece a graça sublime do amor de Deus, o qual une duas naturezas representadas no feminino e no masculino.
As tendências, os gostos, as aptidões, o modo de encarar o mundo, as histórias de vida são tão diferentes entre homens e mulheres. Mas, de repente, em uma graça sublime, um começa a gostar do outro; e desse gostar cresce um sentimento que se torna amor, de modo que decidem viver para sempre um para o outro.
Dar-se em matrimônio é uma graça que exige renúncia, sacrifício. O matrimônio é um desafio, um mistério; ao mesmo tempo, uma graça sublime de Deus.
O mistério do amor divino está ali escondido, presente, é um mistério insondável, impenetrável, mas possível de ser vivido pela união do homem e da mulher. É um desafio, pois a vida a dois não é fácil, ela exige muita doação, sacrifício e renúncia.
Não dá para ser casado e querer viver como solteiro. Não dá para ser casado e querer pensar só em si. Não dá para ser casado e pensar em fazer as coisas do seu modo, da sua maneira. Se o casal tem uma atitude e decide se casar, precisa assumir o matrimônio. Essa é a atitude da humildade, a decisão de renunciar toda a forma de egoísmo que existe no coração do homem.
O homem e a mulher se unem e vivem um novo desafio: ser uma só carne, formar uma única família.
Hoje, quero pedir a Deus a graça de abençoar os casamentos, abençoar os casais que vivem essa linda aventura, esse grande desafio de se casarem conforme a vontade do Senhor. Casar não é fácil, mas é um mistério sublime. Vale a pena o sacrifício, a doação, no entanto é preciso consciência e responsabilidade.
Que o Senhor conceda a cada homem e a cada mulher a graça de viverem na intensidade do amor d’Ele.

Assunção de Nossa Senhora


Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.
Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

http://www.youtube.com/watch?v=7mG27ieEMbA&feature=share&list=PL9475D181E7112C95

Nenhum comentário:

Postar um comentário