Missa de de São Domingos – Quinta-feira 08/08/13
Quem quiser vencer a batalha contra o mal reze o santo Rosário porque o santo rosario nos leva a vencer todo o mal .
Primeira Leitura (Nm 20,1-13)
Leitura do Livro dos Números.
Naqueles dias, 1toda a comunidade dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin, no primeiro mês, e o povo permaneceu em Cades. Ali morreu Maria e ali mesmo foi sepultada.
2Como não havia água para o povo, este juntou-se contra Moisés e Aarão, 3e, levantando-se em motim, disseram: “Antes tivéssemos morrido, quando morreram nossos irmãos diante do Senhor! 4Para que trouxestes a comunidade do Senhor a este deserto, a fim de que morrêssemos, nós e nossos animais? 5Por que nos fizestes sair do Egito e nos trouxestes a este lugar detestável, em que não se pode semear, e que não produz figueiras, nem vinhas nem romãzeiras, e, além disso, não tem água para beber?”
6Deixando a comunidade, Moisés e Aarão foram até a entrada da Tenda da Reunião, e prostraram-se com a face em terra. E a glória do Senhor apareceu sobre eles.
7O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo: 8“Toma a tua vara e reúne o povo, tu e teu irmão Aarão; na presença deles ordenai à pedra e ela dará água. Quando fizeres sair água da pedra, dá de beber à comunidade e aos seus animais”.
9Moisés tomou, então, a vara que estava diante do Senhor, como lhe fora ordenado. 10Depois, Moisés e Aarão reuniram a assembleia diante do rochedo, e Moisés lhes disse: “Ouvi, rebeldes! Poderemos, acaso, fazer sair água desta pedra para vós?”
11E, levantando a mão, Moisés feriu duas vezes a rocha com a vara, e jorrou água em abundância, de modo que o povo e os animais puderam beber.
12Então o Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Visto que não acreditastes em mim, para manifestar a minha santidade aos olhos dos filhos de Israel, não introduzireis este povo na terra que lhe vou dar”.
13Estas são as águas de Meriba, onde os filhos de Israel disputaram contra o Senhor, e ele lhes manifestou a sua santidade.
- Palavra do Senhor.
Responsório (Sl 94)
— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba.
— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba.
— Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos
salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o
celebremos!
— Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus
que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o
seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão.
— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: “Não fecheis os corações como em
Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos
pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras”.
E Jesus disse: ‘Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta
pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá
vencê-la’” (Mt 16,18).
Neste dia lembramos aquele que, ao lado de São Francisco de Assis, marcou o século XIII com sua santidade vivida na mendicância e no total abandono em Deus e desapego material.
São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha, e pertencia à alta linhagem dos Gusmão. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiamá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com clérigos e monges.
Interessante é que antes de Domingos nascer sua mãe sonhou com um cão, que trazia na boca uma tocha acesa de que irradiava grande luz sobre o mundo. Mais do que sonho foi uma profecia, pois Domingos de Gusmão, de estatura mediana, corpo esguio, rosto bonito e levemente corado, cabelos e barba levemente vermelhos, belos olhos luminosos, não fez outra coisa senão iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho, isso depois de se desapegar a tal ponto de si e das coisas, que chegou a vender todos os seus ricos livros, a fim de comprar comida aos famintos.
Homem de oração, penitência e amor à Palavra de Deus, São Domingos acolheu o chamado ao sacerdócio e ao ser ordenado (no ano de 1203 em Osma, onde foi nomeado cônego). No ano de 1204, Domingos seguiu para Roma a fim de obter do Papa licença para evangelizar os bárbaros na Germânia. No entanto, o Papa Inocêncio III orientou-o para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul da França com suas heresias. Desta forma, Domingos fez do sul da França, o seu principal campo de ação. Quando os hereges depararam com a verdadeira pobreza evangélica de São Domingos de Gusmão, muitos aderiram à Verdade, pois nesta altura já nascia, no ano de 1215 em Tolosa, a primeira casa dos Irmãos Pregadores, também conhecidos como Dominicanos (cães do Senhor) que na mendicância, amor e propagação do Rosário da Virgem Maria, rígida formação teológica e apologética, levavam em comunidade a Véritas, ou seja, a verdade libertadora. São Domingos de Gusmão entrou no Céu com 51 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 1234.
São Domingos de Gusmão, rogai por nós!
Leitura do Livro dos Números.
Naqueles dias, 1toda a comunidade dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin, no primeiro mês, e o povo permaneceu em Cades. Ali morreu Maria e ali mesmo foi sepultada.
2Como não havia água para o povo, este juntou-se contra Moisés e Aarão, 3e, levantando-se em motim, disseram: “Antes tivéssemos morrido, quando morreram nossos irmãos diante do Senhor! 4Para que trouxestes a comunidade do Senhor a este deserto, a fim de que morrêssemos, nós e nossos animais? 5Por que nos fizestes sair do Egito e nos trouxestes a este lugar detestável, em que não se pode semear, e que não produz figueiras, nem vinhas nem romãzeiras, e, além disso, não tem água para beber?”
6Deixando a comunidade, Moisés e Aarão foram até a entrada da Tenda da Reunião, e prostraram-se com a face em terra. E a glória do Senhor apareceu sobre eles.
7O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo: 8“Toma a tua vara e reúne o povo, tu e teu irmão Aarão; na presença deles ordenai à pedra e ela dará água. Quando fizeres sair água da pedra, dá de beber à comunidade e aos seus animais”.
9Moisés tomou, então, a vara que estava diante do Senhor, como lhe fora ordenado. 10Depois, Moisés e Aarão reuniram a assembleia diante do rochedo, e Moisés lhes disse: “Ouvi, rebeldes! Poderemos, acaso, fazer sair água desta pedra para vós?”
11E, levantando a mão, Moisés feriu duas vezes a rocha com a vara, e jorrou água em abundância, de modo que o povo e os animais puderam beber.
12Então o Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Visto que não acreditastes em mim, para manifestar a minha santidade aos olhos dos filhos de Israel, não introduzireis este povo na terra que lhe vou dar”.
13Estas são as águas de Meriba, onde os filhos de Israel disputaram contra o Senhor, e ele lhes manifestou a sua santidade.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba.
Evangelho (Mt 16,13-23)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu.
18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. 20Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. 21Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.
22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!” 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”
— Palavra da Salvação.
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu.
18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. 20Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. 21Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.
22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!” 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Reflexão do dia
O Evangelho de hoje pode sugerir duas perguntas para a nossa vida pessoal.A primeira é: em que fundamentamos o nosso conhecimento no que diz respeito à nossa fé? A segunda pergunta é: quais são as conseqüências da nossa fé para a nossa vida? Quanto à primeira pergunta, podemos fundamentar o nosso conhecimento sobre as coisas da fé a partir da Palavra e do Magistério da Igreja, que nos garantem a verdade, mas podemos fundamentar este conhecimento na opinião de muita gente que fala muita coisa a respeito de Deus sem entender nada de nada ou até mesmo termos uma fé sem fundamento nenhum. Quanto à segunda pergunta, podemos fazer da nossa fé o motor da nossa vida ou podemos ter apenas uma fé discursiva ou indiferente, que não representa nada para a nossa vida concreta. Jesus entrega a igreja a Pedro e diz a ele : Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus .
Ouvindo o Evangelho de Mateus, que confirma a autoridade do apóstolo
Pedro sobre a Igreja do Senhor, aquele a quem foi dado a chave do Reino
dos Céus, aquele a quem foi dado a graça de cuidar da Igreja de Deus,
nós queremos lembrar, com todo amor e carinho, a recente visita de Pedro
até nós, o Papa Francisco.
Antes dele, tivemos 266 outros Pedros, cada um deles com seu carisma,
com seu jeito próprio de ser. Cada Papa é único, mas a autoridade é a
mesma, pois são para nós a presença suave de Cristo, os Vigários de
Jesus.
Hoje, nós queremos louvar e bendizer a Deus pela autoridade com a
qual Ele constituiu a Sua Igreja, pois esta é una, está constituída na
fé do próprio Cristo, que é o alicerce da Igreja.
O Senhor, indo para o Céu, precisava de alguém que cuidasse desse bem
mais precioso que Ele nos deixou: a Igreja. Essa missão coube ao
apóstolo Pedro, junto com outros apóstolos, na autoridade de Jesus. Na
profissão de fé do apóstolo Pedro, está constituída a nossa Igreja. Cada
vez que vemos o Papa, nós vemos Pedro, a Igreja de Cristo
São Domingos de Gusmão
Neste dia lembramos aquele que, ao lado de São Francisco de Assis, marcou o século XIII com sua santidade vivida na mendicância e no total abandono em Deus e desapego material.
São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha, e pertencia à alta linhagem dos Gusmão. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiamá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com clérigos e monges.
Interessante é que antes de Domingos nascer sua mãe sonhou com um cão, que trazia na boca uma tocha acesa de que irradiava grande luz sobre o mundo. Mais do que sonho foi uma profecia, pois Domingos de Gusmão, de estatura mediana, corpo esguio, rosto bonito e levemente corado, cabelos e barba levemente vermelhos, belos olhos luminosos, não fez outra coisa senão iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho, isso depois de se desapegar a tal ponto de si e das coisas, que chegou a vender todos os seus ricos livros, a fim de comprar comida aos famintos.
Homem de oração, penitência e amor à Palavra de Deus, São Domingos acolheu o chamado ao sacerdócio e ao ser ordenado (no ano de 1203 em Osma, onde foi nomeado cônego). No ano de 1204, Domingos seguiu para Roma a fim de obter do Papa licença para evangelizar os bárbaros na Germânia. No entanto, o Papa Inocêncio III orientou-o para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul da França com suas heresias. Desta forma, Domingos fez do sul da França, o seu principal campo de ação. Quando os hereges depararam com a verdadeira pobreza evangélica de São Domingos de Gusmão, muitos aderiram à Verdade, pois nesta altura já nascia, no ano de 1215 em Tolosa, a primeira casa dos Irmãos Pregadores, também conhecidos como Dominicanos (cães do Senhor) que na mendicância, amor e propagação do Rosário da Virgem Maria, rígida formação teológica e apologética, levavam em comunidade a Véritas, ou seja, a verdade libertadora. São Domingos de Gusmão entrou no Céu com 51 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 1234.
São Domingos de Gusmão, rogai por nós!
Fundador dos Frades Pregadores, nasceu em 1170,
em Calaruega, Castela, e morreu a 6 de agosto 1221, em Bolonha, Itália.
Descendentes da nobreza castelhana, os seus pais eram Felix Gusmão e Joana de
Aza, esta última beatificada por Leão XII, em 1828. Os três filhos do casal
distinguiram-se por uma extraordinária santidade. António foi padre secular e,
depois de distribuir os seus bens pelos pobres, retirou-se para um hospital onde
se dedicou a tratar os doentes. Seguindo os passos de São Domingos, o outro
irmão Manés foi frade pregador e beatificado por Gregório XVI. São Domingos
entrou na Universidade de Palência, onde, durante dez anos, prosseguiu os seus
estudos com tanta força de vontade e sucesso que suscitou a admiração de todos.
Contrastando com a habitual vida universitária, São Domingos destacava-se por
uma austeridade na sua maneira de viver e por uma consciência invulgar das
desgraças alheias, tendo chegado a vender os seus livros de estudo, anotados
pelo seu punho, para ajudar os famintos de Palência. O seu biógrafo e
contemporâneo, Bartolomeu de Trent, narra que São Domingos se quis vender como
escravo para obter dinheiro para libertar aqueles que tinham sido capturados
pelos mouros. Não existem dados sobre a sua data de ordenação e, no seu processo
de canonização, Estevão, Prior Provincial da Lombardia, atesta que São Domingos
era ainda aluno em Palência quando o Bispo de Osma o chamou a participar na
reforma do capítulo da Catedral. Com a nomeação de D. Diego d'Azevedo para o
Bispado de Osma, em 1201, São Domingos foi promovido a prior do capítulo e, como
cónego de Osma, passou nove anos da sua vida retirado em contemplação, pouco
saindo da Casa do Capítulo. Quando o rei Afonso IX de Castela encarregou o bispo
de Osma de pedir a mão da filha de um rei dinamarquês para o seu filho Fernando,
São Domingos foi escolhido para o acompanhar na missão. Durante a viagem e
testemunhando os resultados da doutrina herética albigense na região de Tolosa,
São Domingos teve a ideia de fundar uma ordem para combater a heresia e espalhar
o Evangelho pelos lugares mais recônditos do mundo conhecido de então. D. Diego
e São Domingos foram encarregues de acompanhar a princesa nubente a Castela, mas
a morte da jovem libertou-os da tarefa. Resolvendo ir para Roma, onde chegaram
nos finais de 1204, D. Diego pediu a sua demissão para partir para terras
distantes, em conversão dos infiéis. Recusada a sua pretensão, foram ambos
enviados para o Languedoque para ajudarem os Cistercienses a combater os
Albigenses. Os hábitos indulgentes dos monges de Cister contrastavam com os
hábitos ascéticos dos Albigenses, o que dava a estes últimos uma grande vantagem
na conversão do povo. São Domingos e D. Diego aconselharam-lhes uma forma de
vida mais austera fazendo-os ter mais sucesso na sua missão apostólica.
Aproveitando todos os confrontos de discussão teológica com os heréticos, estes
últimos não conseguiram levar a melhor nos seus argumentos e, impedidos de
prejudicar a pregação de São Domingos, passaram a insultá-lo e a ameaçá-lo de
violência física. Consciente da necessidade de criar uma instituição que
protegesse as mulheres da influência dos heréticos, dado que muitas delas já
tinham sido convertidas ao Albigensianismo e eram as suas mais fiéis
propagandistas, São Domingos estabeleceu os conventos de Prouille, em 1206, e de
São Sisto, em Roma e fundou a Ordem Segunda de São Domingos, a Ordem das Monjas
Dominicanas, em 1207.
Com a perseguição aos heréticos desencadeada
pelo assassinato, em 1208, do legado cisterciense Pedro de Castelnau, São
Domingos acompanhou o exército católico, tentando proteger as mulheres e as
crianças, conciliando os heréticos vencidos e trabalhando para a restauração da
religião e moral cristãs. A vitória da batalha de Muret, em 1213, é atribuída às
orações miraculosas de São Domingos. A atribuição da fundação da Inquisição a
São Domingos, que é também considerado o primeiro Inquisidor, é de veracidade
duvidosa já que esta instituição estava a funcionar em 1198, sete anos antes do
apostolado do santo no Languedoque, quando ele era ainda um obscuro
cónego.
A fama de santidade e de clérigo culto levaram
a que lhe fossem propostos muitos bispados, como foi o caso de Béziers e
Navarra, mas o santo recusou todos esses cargos. Não esquecendo o seu objetivo
de fundar uma ordem para combater a heresia, São Domingos instituiu o primeiro
convento da Ordem dos Pregadores, em Tolosa, em 1215, mas não conseguiu que o
Concílio Ecuménico de Roma de 1215 aprovasse a nova ordem, apesar da ordem de
trabalhos deste concílio ir de encontro aos objetivos de São Domingos. De volta
ao Languedoque, o santo e os seus seguidores adotaram a Regra de Santo Agostinho
antes de verem confirmada a ordem por Bula papal de Honório III, em 1216.
Pregando em várias igrejas de Roma e perante a corte papal, São Domingos recebe
o título de Mestre do Palácio Sagrado, mais conhecido por Teólogo do Papa, cargo
este que tem pertencido aos membros desta ordem.
Nos fins de 1218, São Domingos, acompanhado por
alguns dominicanos, partiu para Espanha, visitando no caminho Bolonha, Prouille,
Tolosa e Fanjeaux. Estabeleceu vários conventos em Espanha e, na sua volta para
Roma, em França e depois em Itália. Organizou os dois primeiros Capítulos
Gerais em Bolonha, em 1220 e 1221, num dos quais se quis demitir do seu
lugar de Mestre, o que não foi aceite pelos restantes membros da comunidade,
ficando a dirigir a Ordem até ao fim da sua vida. Durante uma cruzada de
pregação pela Lombardia, onde se fazia sentir a ameaça da heresia, São Domingos
converteu pelos seus sermões e pelos seus muitos milagres cerca de 100 000
pessoas, instituindo, durante este período a sua Terceira Ordem, ou Milícia de
Jesus Cristo. São Domingos morreu em Bolonha, de uma doença fatal que o deixou
agonizante durante três semanas
São Domingos e o Santo Rosário
Domingos de Gusmão, por meio de suas ardorosas pregações, tentou durante longos anos trazer de volta a Igreja todos aqueles que tinham se desviado da verdade do Evangelho. Porém, os eloqüentes sermões de São Domingos não conseguiam penetrar naqueles corações endurecidos e entregues a muitos vícios.
Domingos intensificou suas orações, aumentou suas penitências, porém pouco ou nada adiantaram seus esforços. As conversões eram raras e de efêmera duração. Vários, por pressão do ambiente, voltavam às práticas de seus erros.
Certo dia, São Domingos saiu de seu convento em Toulouse, no sul da França, decidido a obter de Deus as respostas para tantos fracassos. Entrou na floresta e entregou-se a oração e a penitência, disposto a não sair dali sem as devidas respostas.
Era ele muito devoto de Maria Santíssima e suas preces subiram até o trono do Altíssimo pelas mãos virginais da Mãe de Deus. Após três dias e três noites de incessante oração, quando as forças físicas já quase o abandonavam, apareceu-lhe a Virgem Maria, manifestando seu afeto maternal e sua grande predileção.
- Meu querido Domingos – disse-lhe Nossa Senhora com inefável suavidade – sabes de que meio se serviu a Santíssima Trindade para transformar o mundo?
- Senhora – respondeu São Domingos – vós sabeis melhor do que eu, porque depois de Vosso Filho Jesus Cristo, fostes vós o principal instrumento de nossa salvação.
- Eu te digo, então – continuou Maria Santíssima – que o instrumento mais importante foi à saudação angélica, ou a Ave Maria, que é o fundamento do Novo Testamento e portanto, se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, reza e propaga o meu Saltério (Minha Coroa de Rosas) .
São Domingos saiu dali com novo ânimo e imediatamente se dirigiu a Catedral de Toulouse para fazer uma pregação. Assim que Domingos começou a falar, nuvens espessas cobriram o céu e uma terrível tempestade abateu-se sobre a cidade.
São Domingos implorou a misericórdia de Deus e a proteção de Maria Santíssima, e por fim a tempestade acalmou, permitindo-lhe que falasse com toda a alma e todo o coração sobre as maravilhas do Rosário.
Os habitantes de Toulouse arrependeram-se de seus pecados, abandonaram seus erros e começaram a rezar o Rosário. Grande foi a mudança dos costumes na cidade.
Domingos tornou-se o Grande Apóstolo do rosário, e por meio do Rosário, Maria foi a verdadeira vencedora, pois ela reconduziu à fé católica todo aquele povo, salvando a França.
Foi São Domingos que compôs o cordão com as continhas, nas quais se rezavam Pais-Nossos e Ave-Marias, que são as orações evangélicas.
Encontrou-se com Francisco de Assis em Roma, quando ambos foram ao Papa pedir aprovação de suas ordens recém fundadas.
Domingos caminhou incansavelmente por toda a Europa, a pé, pregando a Evangelho, anunciando o Reino e propagando o Rosário.
São Domingos entregou sua Santa Vida ao Senhor no dia 06 de agosto de 1221, com a idade de 51 anos. No ano de 1234 foi canonizado pelo Papa Gragório IX.
Oremos
Ó São Domingos, zeloso pregador do Evangelho, que sempre foste sensível diante das misérias alheias, estende até nós as promessas que fizeste aos que choravam a tua derradeira partida, de ajudar-nos lá dos céus com tuas preces.
Ó Deus, que fizestes resplandecer a Vossa Igreja com a obra da pregação de vosso servo São Domingos, concedeis a todos os homens os bens necessários para viveram dignamente, mas sobretudo, abundância de bens espirituais.
Amém
Paz e Bem!
Domingos de Gusmão, por meio de suas ardorosas pregações, tentou durante longos anos trazer de volta a Igreja todos aqueles que tinham se desviado da verdade do Evangelho. Porém, os eloqüentes sermões de São Domingos não conseguiam penetrar naqueles corações endurecidos e entregues a muitos vícios.
Domingos intensificou suas orações, aumentou suas penitências, porém pouco ou nada adiantaram seus esforços. As conversões eram raras e de efêmera duração. Vários, por pressão do ambiente, voltavam às práticas de seus erros.
Certo dia, São Domingos saiu de seu convento em Toulouse, no sul da França, decidido a obter de Deus as respostas para tantos fracassos. Entrou na floresta e entregou-se a oração e a penitência, disposto a não sair dali sem as devidas respostas.
Era ele muito devoto de Maria Santíssima e suas preces subiram até o trono do Altíssimo pelas mãos virginais da Mãe de Deus. Após três dias e três noites de incessante oração, quando as forças físicas já quase o abandonavam, apareceu-lhe a Virgem Maria, manifestando seu afeto maternal e sua grande predileção.
- Meu querido Domingos – disse-lhe Nossa Senhora com inefável suavidade – sabes de que meio se serviu a Santíssima Trindade para transformar o mundo?
- Senhora – respondeu São Domingos – vós sabeis melhor do que eu, porque depois de Vosso Filho Jesus Cristo, fostes vós o principal instrumento de nossa salvação.
- Eu te digo, então – continuou Maria Santíssima – que o instrumento mais importante foi à saudação angélica, ou a Ave Maria, que é o fundamento do Novo Testamento e portanto, se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, reza e propaga o meu Saltério (Minha Coroa de Rosas) .
São Domingos saiu dali com novo ânimo e imediatamente se dirigiu a Catedral de Toulouse para fazer uma pregação. Assim que Domingos começou a falar, nuvens espessas cobriram o céu e uma terrível tempestade abateu-se sobre a cidade.
São Domingos implorou a misericórdia de Deus e a proteção de Maria Santíssima, e por fim a tempestade acalmou, permitindo-lhe que falasse com toda a alma e todo o coração sobre as maravilhas do Rosário.
Os habitantes de Toulouse arrependeram-se de seus pecados, abandonaram seus erros e começaram a rezar o Rosário. Grande foi a mudança dos costumes na cidade.
Domingos tornou-se o Grande Apóstolo do rosário, e por meio do Rosário, Maria foi a verdadeira vencedora, pois ela reconduziu à fé católica todo aquele povo, salvando a França.
Foi São Domingos que compôs o cordão com as continhas, nas quais se rezavam Pais-Nossos e Ave-Marias, que são as orações evangélicas.
Encontrou-se com Francisco de Assis em Roma, quando ambos foram ao Papa pedir aprovação de suas ordens recém fundadas.
Domingos caminhou incansavelmente por toda a Europa, a pé, pregando a Evangelho, anunciando o Reino e propagando o Rosário.
São Domingos entregou sua Santa Vida ao Senhor no dia 06 de agosto de 1221, com a idade de 51 anos. No ano de 1234 foi canonizado pelo Papa Gragório IX.
Oremos
Ó São Domingos, zeloso pregador do Evangelho, que sempre foste sensível diante das misérias alheias, estende até nós as promessas que fizeste aos que choravam a tua derradeira partida, de ajudar-nos lá dos céus com tuas preces.
Ó Deus, que fizestes resplandecer a Vossa Igreja com a obra da pregação de vosso servo São Domingos, concedeis a todos os homens os bens necessários para viveram dignamente, mas sobretudo, abundância de bens espirituais.
Amém
Paz e Bem!
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