domingo, 21 de julho de 2013

Evangelho do dia 16 Domingo do tempo comum

Ano C - DIA 21/07


16ª Domingo do Tempo Comum – Domingo 21/07/13

 


Primeira Leitura (Gn 18,1-10a)

Livro do Gênesis:
Naqueles dias, 1 o Senhor apareceu a Abraão junto ao carvalho de Mambré, quando ele estava sentado à entrada de sua tenda, no maior calor do dia.
2 Levantando os olhos, Abraão viu três homens de pé, perto dele. Assim que os viu, correu ao seu encontro e prostrou-se por terra. 3 E disse: “Meu Senhor, se ganhei tua amizade, peço-te que não prossigas viagem, sem parar junto a mim, teu servo. 4 Mandarei trazer um pouco de água para vos lavar os pés, e descansareis debaixo da árvore. 5 Farei servir um pouco de pão para refazerdes vossas forças, antes de continuar a viagem. Pois foi para isso mesmo que vos aproximastes do vosso servo”.
Eles responderam: “Faze como disseste”.
6 Abraão entrou logo na tenda, onde estava Sara, e lhe disse: “Toma depressa três medidas da mais fina farinha, amassa alguns pães e assa-os”.
7 Depois, Abraão correu até o rebanho, pegou um bezerro dos mais tenros e melhores, e deu-o a um criado, para que o preparasse sem demora.
8 A seguir, foi buscar coalhada, leite e o bezerro assado, e pôs tudo diante deles. Abraão, porém, permaneceu de pé, junto deles, debaixo da árvore, enquanto comiam.
9 E eles lhe perguntaram: “Onde está Sara, tua mulher?”
“Está na tenda”, respondeu ele.
10a E um deles disse: “Voltarei, sem falta, no ano que vem, por este tempo, e Sara, tua mulher, já terá um filho”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 14)

— Senhor, quem morará em vossa casa?
— Senhor, quem morará em vossa casa?
— É aquele que caminha sem pecado/ e pratica a justiça fielmente;/ que pensa a verdade no seu íntimo/ e não solta em calúnias sua língua.
— Que em nada prejudica o seu irmão,/ nem cobre de insultos seu vizinho;/ que não dá valor algum ao homem ímpio,/ mas honra os que respeitam o Senhor.
— Não empresta o seu dinheiro com usura,/ nem se deixa subornar contra o inocente./ Jamais vacilará quem vive assim!
 
Segunda Leitura (Cl 1,24-28)

Carta de São Paulo apóstolo aos Colossenses:
Irmãos: 24 Alegro-me de tudo o que já sofri por vós e procuro completar em minha própria carne o que falta das tribulações de Cristo, em solidariedade com o seu corpo, isto é, a Igreja.
25 A ela eu sirvo, exercendo o cargo que Deus me confiou de vos transmitir a palavra de Deus em plenitude: 26 o mistério escondido por séculos e gerações, mas agora revelado aos seus santos.
27 A estes Deus quis manifestar como é rico e glorioso entre as nações este mistério: a presença de Cristo em vós, a esperança da glória.
28 Nós o anunciamos, admoestando a todos e ensinando a todos, com toda a sabedoria, para a todos tornar perfeitos em sua união com Cristo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Jesus visita Maria e Marta


Evangelho (Lc 10,38-42)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
       
Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos pés do Senhor e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os muitos afazeres da casa. Ela aproximou-se e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda, pois, que ela venha me ajudar!” O Senhor, porém, lhe respondeu: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor

Jesus aceita o convite das duas irmãs O evangelho deste domingo está situado na parte central de Lucas, a “subida de Jesus para Jerusalém”.
É preciso, como ponto de partida, eliminar um equívoco, a saber, a oposição entre ação e contemplação. Neste caso, Jesus daria prioridade à contemplação sobre a ação.
Aqui, a questão é bem outra: trata-se de receber Jesus, de recebê-lo de verdade.
Foi Marta quem o recebeu: “… e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa” (v. 38). Daí que é não só precipitado, mas uma má leitura do texto, desqualificá-la. Jesus aceita o convite de Marta. Aliás, ele espera ser convidado: “... eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3,20). Nós temos sempre uma porta a abrir para acolher Jesus.
A fé em Jesus é hospitalidade – trata-se de recebê-lo em si, em sua intimidade pessoal e familiar. E recebê-lo bem! Receber bem é deixar o outro falar e se dispor a ouvi-lo. Escutar é um trabalho, exige esforço.
Frequentemente, há muito barulho à nossa volta, muito barulho em nós. Escutar alguém exige atenção. Escutar distraidamente, continuando a fazer as tarefas, é um modo de dizer àquele que fala que o que ele diz não tem nada de decisivo ou de importante. Escutar alguém exige, como ponto de partida, admitir que ele possa ter razão no que diz. Nosso relato tem um valor simbólico. Ele responde a uma questão fundamental para o cristão: o que é ser, realmente, discípulo de Jesus? A lição deste episódio é que ele não opõe duas opções. Ele afirma uma prioridade: escutar, receber uma palavra que se instala em nós como um hóspede se instala em nossa casa.
O erro de Marta foi ter obstruído este tempo de escuta, de ter considerado que receber Jesus é simplesmente preparar a mesa, pôr pequenos pratos, como é o costume até hoje no Oriente. Marta queria fazer-se apreciar.
Tal zelo acaba se transformando em tristeza, amargura, inveja; ela estima que o seu trabalho não é reconhecido o bastante: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda, pois, que ela venha me ajudar!” (v. 40).
O texto é um apelo a dar prioridade a uma palavra que precede tudo e que nos faz agir em consequência dela.
ós temos a graça de celebrar, neste domingo, o modelo de duas seguidoras de Jesus. Marta e Maria, irmãs de Lázaro, têm a graça de receber Jesus em sua casa e, no mesmo momento, manifestarem seu jeito de servir ao Senhor.

Marta é ocupada com os afazeres. Claro que ela compreendia a importância de Jesus, mas tinha suas obrigações, e o Senhor já é tido como “um de casa”. Por isso, ela se preocupa em deixar a casa arrumada para Ele.

Já Maria faz questão de mostrar que, primeiro, ela quer estar aos pés do Mestre, ouvindo Sua palavra. Não é que Maria não tinha seus afazeres, mas, naquele momento, ela escolheu a melhor parte.

Nós estamos atarefados demais, até mesmo com muitos serviços na Igreja, e não temos tempo de escutar o Senhor. É perceptível aos olhos a dificuldade que muitas pessoas vivem por não terem tempo de cultivar uma intimidade por meio da adoração, colocando-se aos pés do Mestre para escutá-lo.

Hoje, somos chamados pelo Senhor a priorizá-Lo. Fazer isso não significa ter muitas tarefas, mas ter um tempo reservado para conhecer a Palavra, colocar-se na sua presença do Senhor e aprender a ouvir o que brota do Seu coração.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 10,38-42 e observo pessoas, palavras, relacionamentos com Jesus.
Jesus chama a atenção de Marta. Mas ela não foi censurada porque estava trabalhando, mas porque estava “agitada, ansiosa, inquieta por tantas coisas”.
Maria é elogiada não por estar sentada, acomodada, mas por estar “à escuta da Palavra”.
A escuta da Palavra de Deus deve ter prioridade em relação as nossas ocupaçõesdo dia-a-dia.
A preocupação e a correria pelo trabalho, não só causam cansaço e até estresse;mas podem também reduzir nossa atividade a simples barulho, se não houver uma pausa para a escuta da Palavra. Jesus nos quer ensinar que - escuta da Palavra e trabalho - não devem constituir um dualismo. Tanto uma como outra são atividades que nos acompanham e nos sustentam .
O Evangelho de hoje não conclui qual foi a decisão de Marta, após as palavras de Jesus. Provavelmente foi se acalmar aos pés do Mestre. E, no fim deste momento especial, Maria e Marta foram, juntas, preparar a refeição.


2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Como me organizo em minhas atividades?
Tenho muitas preocupações e agito-me com muitas coisas como Marta?
Ou, sou capaz de escolher a “melhor parte”, à escuta da Palavra? Como Marta implico-me que outras pessoas ficam tranquilas , “sentadas”, em oração ou à escuta da Palavra?
Consigo ser uma pessoa ativa e reflexiva, ao mesmo tempo? Os bispos na conferência de Aparecida disseram: “Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: “Amem-se uns aos outros, como eu os amei” (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, “todos reconhecerão que sois meus discípulos” (Jo 13,35).” (DAp 138).

 

Oração

 
Pai, que o meu agir não seja movido por um ativismo insensível à palavra de Jesus. Antes, seja toda a minha ação decorrência da escuta atenta desta palavra.Em Jesus cristo queremos ser portador da boa nova. Senhor jesus que visitastes as irmãs Marta e Maria e lá anunciou a Boa Nova o Evangelho da salvaçao, senhor queremos ser como Maria escolher a melhor parte escutar a palavra de Deus.Ajuda-me senhor a ser portador da boa nova levar a palavra de Deus a todos que precisam Jesus que entrastes na casa de mutas pessoas anunciando a palavra de Deus a todos e curando fazei-nos assim mensageiros de Deus pai assim como dissestes ''Marta, Marta você se preocupa de mais'' Maria escolheu a melhor parte ..Não trabalhar tanto mas ter tempo de ao menos ouvir a palavra de Deus.

 Jesus acolhe marta e maria ,marta trabalhando e maria ouvindo a palavra de Jesus cristo.

São Lourenço de Brindes


São Lourenço de Brindes
Presbítero da Igreja, o santo de hoje é reconhecido como Doutor, pois amou, aprofundou, serviu e com ardor comunicou a Sã Doutrina Católica. Nascido em Brindes, na Itália, no ano de 1559, São Lourenço entrou na família franciscana, como Capuchinho e chegou a Superior Geral.
Homem de Deus e conciliador da maneira franciscana de viver com as necessidades da época, como pregador espalhou a Palavra de Deus em muitos lugares, como Itália, Espanha, Portugal, França, Bélgica, Holanda. Conhecedor do hebraico, aramaico, caldeu, grego, latim, alemão, italiano e outras línguas, pôde – como teólogo e apologista – aprofundar nos estudos das Sagradas Escrituras e bradar pelos quatro cantos da Igreja e do mundo a Verdade, pois o protestantismo se alastrava, assim como diversas heresias.
São Lourenço fugia constantemente das honras e, além de dormir no chão, levantava-se à noite para rezar e se alimentava somente de pão, água e verduras, como penitência. Além de grande propagador da Palavra, foi quem muito lutou para vivê-la, por isso, ao ocupar a função de diplomata da Igreja, serviu de pacificador durante a ameaça de invasão por parte dos turcos. São Lourenço, que entrou no Céu com 60 anos, deixou muitos escritos, os quais externam o amor pela Palavra de Deus: “A Palavra de Deus é luz para a inteligência, fogo para a vontade, para que o homem possa conhecer e amar a Deus… É martelo contra a dura obstinação do coração, nos vícios contra a carne, o mundo e o demônio; é espada que mata todo o pecado”.
São Lourenço de Brindes, rogai por nós!

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