Missa do 18º Domingo Comum - Domingo 03/07/2014
A Eucaristia é o remédio da alma e do corpo
Primeira Leitura (Is 55,1-3)
Leitura do Livro do Profeta Isaías:
Assim diz o Senhor: 1“Ó vós todos
que estais com sede, vinde às águas; vós, que não tendes dinheiro,
apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e
leite, sem nenhuma paga.
2Por que gastar dinheiro com outra
coisa que não o pão, desperdiçar o salário senão com satisfação
completa? Ouvi-me com atenção, e alimentai-vos bem, para deleite e
revigoramento do vosso corpo.
3Inclinai vosso ouvido e vinde a
mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno, manterei
fielmente as graças concedidas a Davi”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 144)
— Vós abris a vossa mão e saciais os vossos filhos.
— Vós abris a vossa mão e saciais os vossos filhos!
— Misericórdia e piedade é o Senhor,/ ele é amor, é
paciência, é compaixão./ O Senhor é muito bom para com todos,/ sua
ternura abraça toda criatura.
— Vós abris a vossa mão e saciais os vossos filhos!
— Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam/ e vós
lhes dais no tempo certo o alimento;/ vós abris a vossa mão
prodigamente/ e saciais todo ser vivo com fartura.
— É justo o Senhor em seus caminhos,/ é santo em toda
obra que ele faz./ Ele está perto da pessoa que o invoca,/ de todo
aquele que o invoca lealmente.
Segunda Leitura (Rm 8,35.37-39)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: 35Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada?
37Em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou!
38Tenho a certeza de que nem a
morte, nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o
presente, nem o futuro, nem as forças cósmicas, 39nem a
altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos
separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso
Senhor.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Anúncio do Evangelho (Mt 14,22-33)
—O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 13quando soube da
morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto
e afastado. Mas, quando as multidões souberam disso, saíram das cidades
e o seguiram a pé.
14Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes.
15Ao entardecer, os discípulos
aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já
está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados
comprar comida!”
16Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!”
17Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”.
18Jesus disse: “Trazei-os aqui”.
19Jesus mandou que as multidões se
sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu
os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida, partiu os pães e
os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões.
20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Reflexão do Evangelho
Quando vemos alguém reclamando porque lhe falta isso ou aquilo; porque tem essa ou aquela dor, muitas vezes, é porque essa pessoa não compartilha e não sofre junto com os sofredores, ela não compartilha das dores e dos sofrimentos da humanidade.
Quando vemos alguém reclamando porque lhe falta isso ou aquilo; porque tem essa ou aquela dor, muitas vezes, é porque essa pessoa não compartilha e não sofre junto com os sofredores, ela não compartilha das dores e dos sofrimentos da humanidade.
O
que vamos fazer ao ver tantas pessoas famintas e sedentas? Vamos tocar
nelas, assim como Jesus as tocou, curando-as, abençoando-as e sendo uma
presença de Deus na vida delas. Quando alguém, com fome e com sede, se
apresenta a nós, o que fazemos? Façamos o mesmo que Jesus fez e ordenou a
Seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”.
Duas
formas de entender isso ensinamento: eu mesmo preciso ser alimento para
o outro, preciso ser aquilo que vai saciar o outro com a minha
presença, com a minha palavra amiga e com o meu acolhimento. Mas
significa que também devo tirar do meu pão, daquilo que tenho para
multiplicar, para doar, para saciar a fome e a sede pelas quais o meu
irmão está passando.
Na multiplicação dos pães, Jesus envolveu os discípulos em sua atuação:
são eles que devem dar de comer à multidão. Seu lanche é insuficiente,
mas enquanto o repartem, Jesus faz com que seja até mais do que
suficiente: "dai-lhes vós mesmos de comer…" Não devemos aguardar até que
o pão caia do céu. Devemos começar a repartir o que temos (economia da
partilha versus economia do monopólio e da capitalização). Assim
falaremos do Reino através de nossas ações.
Partilhar
o alimento deveria ser sempre, para nós, um ato eucarístico. Sempre que
partilhamos aquilo que garante a vida para todos, estamos de alguma
forma, fazendo um gesto eucarístico. De acordo com Paulo, não seria
escandaloso partilhar apenas o pão eucarístico sem partilhar "o pão
nosso de cada dia"?
A
Eucaristia, nesse sentido, é o memorial da vida nova inaugurada por
Jesus. Celebrá-la é tomar consciência disso, fazendo tudo o que for
possível para construir uma sociedade justa, fraterna e igualitária.
Caberia talvez uma pergunta: qual a boa notícia que anunciamos aos
milhares de pobres que frequentam nossas celebrações? Como fazer (e o
que fazer) para não frustrar suas esperanças?
13. Para completar podemos ver o sentido simbólico no texto.
O texto fala de 5 pães, 2 peixes, 12 cestos e 5 mil homens.
O
número 5 lembra a Torá, a Lei, os cinco primeiros livros da Bíblia, que
devem ser seguidos por todo judeu. Por analogia se fala em 5 mil
homens, os reais seguidores da Lei.
O
peixe lembra a presença salvadora de Jesus. Mais tarde tornar-se-ia
símbolo dos cristãos na perseguição romana. A palavra peixe (em grego
IXTUS) , como um acróstico, forma as iniciais de Iesùs Xristòs Theoù Uiòs Soteèr, que significa "Jesus Cristo Filho de Deus Salvador". Jesus nos oferece justamente aquilo de que necessitamos.O pão para sobrevivermos cada dia
Milagre dos pães e dos peixes
Acontece o milagre da fé .Jesus multiplica os pães para cinco 5 mil pessoas tendo apenas 5 pães de cevada e 2 pães áximos não era o suficiente para alimentar uma multidão,Jesus pergunta quantos pães tens?Responde cinco e Jesus oferece ao pai aquilo que tens para comer e dar para a multidão aquilo que Deus dar ,e dar de graça.Acontece que tem gente que não agradecer pelo pão que Deus nos dar todos os dias jogam no lixo ,estragam ,tantas pessoas que necessitam de comida e nós estragando comida. se as pessoas menos estragar comida concerteza alimentaria o mundo.
A multidão que seguia Jesus estava faminta. Cristo tem compaixão do povo e sabia muito bem o que ia fazer, mas para experimentar Seus discípulos perguntou-lhes:
'Onde compraremos pão para toda essa gente?'..Jesus sabia que aquele povo necessitava de alimento .
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