terça-feira, 11 de março de 2014

Senhor ensina-nos a orar liturgia do dia.

1ª Semana da Quaresma – Terça-feira 11/03/2014 liturgia do tempo de Quaresma


 




 JESUS ORAVA SEM CESSAR PEDIA  SEMPRE AO PAI  QUE AJUDASSE NOS MOMENTOS DE BATALHAS ..











Primeira Leitura (Is 55,10-11)
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Isto diz o Senhor: 10Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a alimentação, 11assim a palavra que sair de minha boca, não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 33)
— O Senhor liberta os justos de todas as angústias.
— O Senhor liberta os justos de todas as angústias.

— Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda a angústia.
— O Senhor pousa seus olhos sobre os justos, e seu ouvido está atento ao seu chamado; mas ele volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança.
— Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta. Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido.

Evangelho (Mt 6,7-15)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
jesus ensina o pai-nosso aos  discipulos.jpg
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
7“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras.
8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11O pão nosso de cada dia dá-los hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, 13e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Pai Nosso, que estais no Céu Santificado seja o Vosso Nome”  Será que santificamos o Nome de nosso Pai? Será que o glorificamos em todos os momentos de nossas vidas?
“Venha a nós o Vosso Reino” O que fazemos nós pelo Reino de Deus? Nós somos Reino de Deus. Será que respeitamos a vida de nossos irmãos? Será que procuramos viver em paz e amar tal como ele nos ama a todos?
“Seja feita a Vossa Vontade, Assim na Terra como no Céu” Nem sempre assim agimos. Na maioria das vezes, nossa vontade vem em primeiro lugar. E, se não nos responde conforme nosso desejo, maldizemos o nome de Deus, nos viramos contra Ele.
“O Pão-Nosso de cada dia nos daí hoje” Enquanto filhos de Deus, que fazemos nós pelos irmãos famintos? Será que sabemos partilhar de nossa mesa?
“Perdoai-nos as nossas ofensas Assim como nós perdoamos a Quem nos tem ofendido” Será que nossa hipocrisia nos permite chegar aqui e completarmos essa oração de coração leve? Perdoamos as ofensas que nos fazem? Perdoamos as injustiças que acontecem conosco? Perdoamos as perseguições, maldições e injúrias contra nós? Perdoamos quando as palavras do outro nos ferem a alma? Perdoamos quando alguém age com violência contra nós ou contra um ente próximo? Quão difícil é! No entanto, rezamos “perdoai-nos como nós perdoamos”. Estamos sendo, portanto, perdoados?
“E não nos deixeis cair em tentação Mas livrai-nos do Mal.” E o que fazemos para resistir as atenções do dia a dia? O que fazemos para estarmos livre do Mal?
Amém! Ao dizer “amém” afirmamos a veracidade de tudo o que pronunciamos. Será que foi realmente sincero?
São tantas as indagações. E as respostas estão no interior de cada um. Jesus nos ensina, através da Oração do Pai Nosso, como deve ser nosso comportamento com Deus, conosco e com o outro. Ele nos ensinou como devemos falar com Deus, não somente com palavras, mas com gestos e ações. E quando decidimos aceitar seus ensinamentos, devemos ser completos em nosso SIM, verdadeiros em nossas atitudes e fiéis em nosso compromisso. O Pai Nosso não é tão somente um conjunto de palavras para serem recitadas. É uma aliança que firmamos com Deus toda vez que a proferimos. E, se não estamos sendo fiéis, a aliança não se completa, tornando-se, portanto, palavras vagas e sem sentido.


Palavras de oração

A resposta imediata de Jesus ao pedido dos apóstolos é encontrada em Lucas 11:2-4
Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixes cair em tentação.
Nem esta oração, nem a semelhante encontrada em Mateus 6:9-13, são destinadas a repetição palavra por palavra. Jesus não estava ensinando palavras para serem memorizadas e recitadas; ele estava ensinando a orar. Ele deu um exemplo que mostra que tipo de coisas devemos incluir em nossas orações. Devemos:
1. Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai, santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes homens e mulheres são sempre proferidas com grande respeito a Deus. Quando Moisés, Ana, Davi, Daniel, Neemias e outras importantes personagens da era do Velho Testamento oraram, começaram com declarações de genuína reverência a Deus, como criador e comandante do universo.
2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o teu reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus para que faça nossa vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que esse reino só poderia vir com todo o seu poder através da avenida de sua própria morte. Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a vontade do Pai acima de seus próprios interesses: "Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a oração como nada mais do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, colocamos a vontade do servo indevidamente acima da vontade do Senhor. Deveremos sempre procurar fazer a vontade de Deus.
3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades físicas: "O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia". Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e exigir" o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas pessoas hoje em dia, que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados exigindo tudo o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades básicas da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.
4. Reconhecer nossa dependência de Deus para as bênçãos espirituais: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação". Encontramos algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do perdão. As palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa. Pecamos. Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar (Marcos 2:7). Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com Deus é condicionada a várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras pessoas. Quem se recusa a perdoar outro ser humano simplesmente não será perdoado por Deus (Mateus 6:14-15; 18:15-35). Terceiro, precisamos do auxílio de Deus para que não pequemos. Deus não é apenas um guarda-livros registrando os pecados cometidos e apagando-os depois. Ele tem poder para nos auxiliar a derrotar o inimigo. Paulo garantiu que há um jeito de escapar de cada tentação (1 Coríntios 10:13). Jesus "é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). Ele nos deixou um exemplo perfeito de obediência para encorajar nossa fidelidade (1 Pedro 2:21-24). Na hora de sua mais difícil tentação, Jesus voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois daquelas orações ele saiu do Getsêmani preparado para suportar o poder das trevas, e sofreu o ridículo e a morte para cumprir a vontade de seu Pai. Jesus encontrou o auxílio necessário quando apelou para seu Pai, em oração.

Exemplos de oração

Pouco é registrado das palavras específicas com que Jesus orou. Podemos aprender muito simplesmente observando quando, onde e por quê Jesus orou.
1. Quando Jesus orou? Ele orou em horas de grandes provações, tais como o exemplo já citado de suas orações no Getsêmani, poucas horas antes de sua morte. Ele orou momentos antes de grandes decisões. Lucas 6:12-16 conta o dia em que Jesus escolheu os doze homens aos quais seria dada a responsabilidade de levar o evangelho ao mundo. Note o que ele fez antes de selecioná-los; "Retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus" (Lucas 6:12). Ele orou antes de grandes obras. Quando Jesus se preparou para ressuscitar Lázaro dentre os mortos, ele primeiro se dirigiu ao seu Pai, em oração (João 11:41-43). Ele orou quando sua obra terminou (João 17:4).
2. Onde Jesus orou? Embora as orações de Jesus nunca fossem limitadas pelo tempo ou pelo espaço, é claro que ele frequentemente procurou um lugar e uma hora livre e sem interrupções para falar com seu Pai em oração. Ele frequentemente subiu a montes, ou saiu para um jardim, e tipicamente escolheu a noite ou o amanhecer, quando haveria menos distração com o mundo apressado. Tais hábitos eram tão típicos da vida de Cristo que Judas sabia exatamente onde encontrá-lo embora só estivesse estado em Jerusalém poucos dias (João 18:1-3).
3. Por que Jesus orou? As circunstâncias das orações de Jesus sugerem motivos imediatos para oração: tentações, provações, tristeza, momentos decisivos, etc. Mas estes são realmente apenas o reflexo de uma razão maior pela qual Jesus orou. Jesus valorizava sua comunhão com o Pai. Como alguém que entendia melhor do que qualquer outro homem jamais entendeu o privilégio de andar com Deus, Jesus queria manter essa íntima relação com seu Pai. Tendo a escolha entre multidões de homens e seu Pai, Jesus frequentemente escolheu a companhia de Deus. Quando tinha que escolher entre o sono e a oração, Jesus encontrava o profundo rejuvenescimento de que necessitava, não no descanso físico, mas na conversa espiritual com seu Pai.. Estas orações de Jesus nos ensinam algumas lições muito valiosas sobre o privilégio de sermos chamados filhos de Deus.

O que os discípulos aprenderam?

Os apóstolos pediram instruções sobre como orar. Jesus deu-lhes mais do que palavras, quando mostrou um exemplo consistente de fé em suas orações. Teriam eles aprendido? Dois breves episódios na parte inicial do livro de Atos mostram que eles aprenderam a importância da oração.
Depois que Pedro e João foram perseguidos e passaram algum tempo na prisão por causa de sua pregação, eles encontraram outros cristãos e oraram juntos com confiança, pedindo coragem para continuar sua obra (Atos 4:23-31). Sua citação da poderosa mensagem do Salmo 2 mostra que eles entenderam que o poder da oração é encontrado no poder daquele que ouve essas orações: o Deus que se assenta nos céus.
Quando confrontados com as necessidades físicas das viúvas na igreja de Jerusalém, os apóstolos reconheceram a importância desse serviço e guiaram a igreja na seleção de homens adequados para cuidar do assunto. Mas note, no texto, a razão pela qual os próprios apóstolos não desviaram sua atenção: "E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:4). O cuidado das viúvas não era para ser negligenciado, mas os apóstolos cuidadosamente reservaram tempo em suas vidas para a oração. Eles tinham aprendido bem a importante lição do exemplo de Jesus e de seus hábitos de oração.
 
Maior forma de orar pedir a Deus é quando está sozinho tendo nós sozinho nós podemos pedir a Deus sem cessar na Bíblia cita:  Quando fores rezar entra no seu quarto feche a porta e reze ao teu pai que está lá e ao ver que está as escondidas te dará a recompensa..

  Jesus veio para fazer a obra do pai  veio para todos aqueles que acreditam na mizericordia de Deus pois ele veio para mostrar o pai somente o pai do céu pode nos dar as graças da salvação por isso Jesus nos ensina a oração que ele mesmo nos ensinou a rezar quando estivermos fracos ,desanimados na fé e querendo a proteção de Deus  para o dia a dia peçamos ao pai que é nosso Deus se fez homem para habitar no meio do humanidade ele nos revelou o pai e a gloria de Deus habitou por meio do vosso filho que se fez um de nós .

A oração é essencial para a nossa comunhão com Deus.

 Às vezes, as pessoas perguntam: “Mas como é que se faz oração? Como é que se ora, que se reza? Como é que se fala com Deus?” Foi a mesma pergunta que fizeram para Jesus e Ele, como nosso modelo, como o Homem orante por excelência, nos ensina a rezar. O Pai-Nosso não é uma fórmula para ser repetida; o Pai-Nosso é o jeito, a maneira, o modo como nós devemos orar;  é uma oração de conclusão das orações que nós fazemos.

Segundo: E  o modo de santificar, de glorificar e exaltar esse Deus é pedindo que a Sua presença se manifeste e se faça viva no meio de nós. Assim como nós pedimos que o Seu nome seja glorificado, nós pedimos também que Ele conceda a nós o pão de cada dia, mas não é pedir o pão para a “minha” casa, para a “minha” família, para a “minha” fome, mas sim pedir para que esse pão seja nosso! Porque se o Pai é Pai de todos, o pão que Ele nos dá é para todos nós. E terceiro: pedimos ali de uma forma insistente ao coração de Deus: ”Quebre o nosso coração do egoísmo, das injustiças e nos ajude a partilhar o pão que nós temos em nossa mesa com aqueles que não têm!”. Ao mesmo tempo nós suplicamos ao coração de Deus: ”Perdoe, Senhor, perdoe os nossos pecados, perdoe porque nós somos frágeis!”.

 

A oração do Pai-Nosso é atribuída ao próprio Jesus. O evangelista Lucas  conta como os discípulos, tendo visto Jesus em oração, aproximaram-se dele e disseram:  “Senhor, ensina-nos a rezar”.  Lucas insiste em nossa incapacidade de rezar e  com isso apela para autoridade de Jesus. O Pai-Nosso se torna a oração de Jesus na qual nós também devemos “entrar”.  Mateus, por sua vez, coloca o acento  nas condições de uma verdadeira oração : entrar no secreto do coração e não multiplicar os pedidos como se Deus pudesse ser “dobrado” à força de muitas palavras. O Pai do céu sabe o que precisamos antes mesmo que tenhamos expressado nossos pedidos. O primeiro evangelista faz preceder a oração do Senhor com esta observação.
Quando Jesus  nos convida a dizer o Pai-Nosso, ele nos trata de igual a igual. Com estas duas pequenas palavras tudo se passa como se bruscamente  nos tornássemos irmãos de Jesus, como se entrássemos no relacionamento íntimo que ele estabelece com o Pai. Por isso, é importante ater-se sobre estas duas palavras. Elas constituem, ao mesmo tempo, a porta de entrada e o ponto de chegada da oração de Jesus. Alguns que não tiveram boas experiências do pai da terra têm dificuldade em rezar  o Pai nosso. Na realidade, a paternidade humana encontra sua fonte e sua vitalidade na paternidade de Deus. Deus é o único e verdadeiro pai. Os pais da terra o máximo que conseguem é assemelhar-se a ele.
O Pai-Nosso não começa com pedidos para nossa vantagem ou para cobrir nossas carências. Pedimos que o nome de Deus seja santificado, quer dizer, Deus, o Pai de Jesus, seja reconhecido por todos por aquilo que ele  é. Pedimos que venha seu reino, quer dizer o Reino de Deus e que ele possa difundir-se em todo o mundo. Que se realizem entre os homens relacionamentos de amor que existem entre Jesus e o seu Pai. Pedimos que sua vontade seja feita na terra como ela é feita no céu.  Esse Deus precisa de nós.  Seu reino só pode realizar-se se  fazemos nossa a sua vontade.
Seguem os pedidos que nos concernem: o pão de todos os dias, o perdão e o distanciamento nosso da tentação,  a libertação do mal. O pão é o alimento do corpo e também o alimento  da totalidade da pessoa, ou seja, a eucaristia.  Quando  pedimos perdão, comprometemo-nos a  perdoar e também que a tentação não seja insuportável.  E que sejamos libertos do mal.
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A oração do Pai-Nosso é atribuída ao próprio Jesus. O evangelista Lucas  conta como os discípulos, tendo visto Jesus em oração, aproximaram-se dele e disseram:  “Senhor, ensina-nos a rezar”.  Lucas insiste em nossa incapacidade de rezar e  com isso apela para autoridade de Jesus. O Pai-Nosso se torna a oração de Jesus na qual nós também devemos “entrar”.  Mateus, por sua vez, coloca o acento  nas condições de uma verdadeira oração : entrar no secreto do coração e não multiplicar os pedidos como se Deus pudesse ser “dobrado” à força de muitas palavras. O Pai do céu sabe o que precisamos antes mesmo que tenhamos expressado nossos pedidos. O primeiro evangelista faz preceder a oração do Senhor com esta observação.
Quando Jesus  nos convida a dizer o Pai-Nosso, ele nos trata de igual a igual. Com estas duas pequenas palavras tudo se passa como se bruscamente  nos tornássemos irmãos de Jesus, como se entrássemos no relacionamento íntimo que ele estabelece com o Pai. Por isso, é importante ater-se sobre estas duas palavras. Elas constituem, ao mesmo tempo, a porta de entrada e o ponto de chegada da oração de Jesus. Alguns que não tiveram boas experiências do pai da terra têm dificuldade em rezar  o Pai nosso. Na realidade, a paternidade humana encontra sua fonte e sua vitalidade na paternidade de Deus. Deus é o único e verdadeiro pai. Os pais da terra o máximo que conseguem é assemelhar-se a ele.
O Pai-Nosso não começa com pedidos para nossa vantagem ou para cobrir nossas carências. Pedimos que o nome de Deus seja santificado, quer dizer, Deus, o Pai de Jesus, seja reconhecido por todos por aquilo que ele  é. Pedimos que venha seu reino, quer dizer o Reino de Deus e que ele possa difundir-se em todo o mundo. Que se realizem entre os homens relacionamentos de amor que existem entre Jesus e o seu Pai. Pedimos que sua vontade seja feita na terra como ela é feita no céu.  Esse Deus precisa de nós.  Seu reino só pode realizar-se se  fazemos nossa a sua vontade.
Seguem os pedidos que nos concernem: o pão de todos os dias, o perdão e o distanciamento nosso da tentação,  a libertação do mal. O pão é o alimento do corpo e também o alimento  da totalidade da pessoa, ou seja, a eucaristia.  Quando  pedimos perdão, comprometemo-nos a  perdoar e também que a tentação não seja insuportável.  E que sejamos libertos do mal.
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Um comentário:

  1. Graça e Paz

    Material belíssimo, usarei esta imagem ok, tudo bem, estou pedindo permissão, muito obrigado

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