domingo, 29 de junho de 2014

Liturgia do dia ,Mrtirés, São Pedro e são Paulo perolas principais da igreja ..

São Pedro e São Paulo, apóstolos – Domingo 29/06/2014

  

São Pedro e são Paulo mártires da fé primícias da igreja romana 



Primeira Leitura (At 12,1-11)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 1o rei Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. 2Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Eram os dias dos Pães ázimos.
4“Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa.
5Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele.
6Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão.
7Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos.
8O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!”
Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!”
9Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão.
10Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou.
11Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 33)

— De todos os temores/ me livrou o Senhor Deus.
— De todos os temores/ me livrou o Senhor Deus.

— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!
— Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ e de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ e vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,/ e o Senhor o libertou de toda angústia.
— O anjo do Senhor vem acampar/ ao redor dos que o temem, e os salva./ Provai e vede quão suave é o Senhor!/ Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!
Segunda Leitura (2Tm 4,6-8.17-18)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:
Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. 8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão.
18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho (Mt 16,13-19)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
 Reflexão do Evangelho
O Senhor enviou o seu anjo e me arrancou das mãos de Herodes» (Ato  12, 11). Nos primeiros tempos do serviço de Pedro, na comunidade cristã de Jerusalém havia grande apreensão por causa das perseguições de Herodes contra alguns membros da Igreja. Ordenou a morte de Tiago e agora, para agradar ao povo, a prisão do próprio Pedro. Estava este guardado e acorrentado na prisão, quando ouve a voz do Anjo que lhe diz: «Ergue-te depressa! (...) Põe o cinto e calça as sandálias. (...) Cobre-te com a capa e segue-me» (Ato 12, 7-8). Caiem-lhe as cadeias, e a porta da prisão abre-se sozinha. Pedro dá-se conta de que o Senhor o «arrancou das mãos de Herodes»; dá-se conta de que Deus o libertou do medo e das cadeias. Sim, o Senhor liberta-nos de todo o medo e de todas as cadeias, para podermos ser verdadeiramente livres. Este facto aparece bem expresso nas palavras do refrão do Salmo Responsorial da celebração litúrgica de hoje: «O Senhor libertou-me de toda a ansiedade». 
Aqui está um problema que nos toca: o problema do medo e dos refúgios pastorais. 
Pergunto-me: Nós, amados Irmãos(a), temos medo? De que é que temos medo? E, se o temos, que refúgios procuramos, na nossa vida pastoral, para nos pormos a seguro? Procuramos porventura o apoio daqueles que têm poder neste mundo? Ou deixamo-nos enganar pelo orgulho que procura compensações e agradecimentos, parecendo-nos estar seguros com isso? Onde pomos a nossa segurança? 
O testemunho do apóstolo Pedro lembra-nos que o nosso verdadeiro refúgio é a confiança em Deus: esta afasta todo o medo e torna-nos livres de toda a escravidão e de qualquer tentação mundana.
Pedro reencontrou a confiança, quando Jesus lhe disse por três vezes: «Apascenta as minhas ovelhas» (Jo 21, 15.16.17). Ao mesmo tempo ele, Simão, confessou por três vezes o seu amor a Jesus, reparando assim a tríplice negação ocorrida durante a Paixão. Pedro ainda sente queimar dentro de si a ferida da desilusão que deu ao seu Senhor na noite da traição. Agora que Ele lhe pergunta «tu ME AMAS?», Pedro não se fia de si mesmo nem das próprias forças, mas entrega-se a Jesus e à sua misericórdia: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» (Jo 21, 17). E aqui desaparece o medo, a insegurança, a covardia.
Pedro experimentou que a fidelidade de Deus é maior do que as nossas infidelidades, e mais forte do que as nossas negações. Dá-se conta de que a fidelidade do Senhor afasta os nossos medos e ultrapassa toda a imaginação humana. Hoje, Jesus faz a mesma pergunta também a nós: «Tu ama-me?». Fá-lo precisamente porque conhece os nossos medos e as nossas fadigas. E Pedro indica-nos o caminho: fiarmo-nos dele, que «sabe tudo» de nós, confiando, não na nossa capacidade de Lhe ser fiel, mas na sua inabalável fidelidade. Jesus nunca nos abandona, porque não pode negar-se a Si mesmo (cf. 2 Tm 2, 13). A fidelidade que Deus, sem cessar, nos confirma também a nós, Pastores, independentemente dos nossos méritos, é a fonte de nossa confiança e da nossa paz. A fidelidade do Senhor para conosco mantém sempre aceso em nós o desejo de O servir e de servir os irmãos na caridade. 
E Pedro deve contentar-se com o amor de Jesus. Não deve ceder à tentação da curiosidade, da inveja, como quando perguntou a Jesus, ao ver ali perto João: «Senhor, e que vai ser deste?» (Jo 21, 21). Mas Jesus responde-lhe: «Que tens tu com isso? Tu segue-me!» (Jo 21, 22).
Esta experiência de Pedro encerra uma mensagem importante também para nós, amados . Hoje, o Senhor repete a mim, a vós e a todos os Pastores: Segue-me! 
Não percas tempo em questões ou conversas inúteis; não te detenhas nas coisas secundárias, mas fixa-te no essencial e segue-me. Segue-me, não obstante as dificuldades. Segue-me na pregação do Evangelho. Segue-me no testemunho duma vida que corresponda ao dom de graça do Batismo e da Ordenação. Segue-me quando falas de Mim às pessoas com quem vives dia-a-dia, na fadiga do trabalho, do diálogo e da amizade. Segue-me no anúncio do Evangelho a todos, especialmente aos últimos, para que a ninguém falte a Palavra de vida, que liberta de todo o medo e dá a confiança na fidelidade de Deus.
 Tu és  Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
Pedro reconheceu o amor de Jesus quando ele chorou porque Jesus perguntou se ele o amava três vezes ,Pedro disse sim três vezes pelo momento de fraqueza  ,por ter negado o seu mestre três vezes ,pediu perdão pela negação mas mesmo assim por ter negado Jesus seu mestre ele confiou a  Pedro a igreja de Roma ,uma grande responsabilidade assumir uma igreja  como está sendo papa ,pai do povo de Deus ,tendo único fundador desta igreja JESUS CRISTO ..

sábado, 28 de junho de 2014

sagrado coração de Maria litrugia do dia

Imaculado Coração de Maria – Sábado 28/06/2014

Primeira Leitura (Is 61,9-11)

Leitura do Livro do Profeta Isaías.
9A descendência do meu povo será conhecida entre as nações, e seus filhos se fixarão no meio dos povos; quem os vir há de reconhecê-los como descendentes abençoados por Deus.
10Exulto de alegria no Senhor e minha alma regozija-se em meu Deus; ele me vestiu com as vestes da salvação, envolveu-me com o manto da justiça e adornou-me como um noivo com sua coroa, ou uma noiva com suas joias. 11Assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Senhor Deus fará germinar a justiça e a sua glória diante de todas as nações.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (1Sm 2,1.4-8)

— Meu coração se regozija no Senhor.
— Meu coração se regozija no Senhor.

— Exulta no Senhor meu coração, e se eleva a minha fronte no meu Deus; minha boca desafia os meus rivais porque me alegro com a vossa salvação.
— O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, mas os fracos se vestiram de vigor. Os saciados se empregaram por um pão, mas os pobres e os famintos se fartaram. Muitas vezes deu à luz a que era estéril, mas a mãe de muitos filhos definhou.
— É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, faz descer à sepultura e faz voltar; é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.
— O Senhor ergue do pó o homem fraco, do lixo ele retira o indigente, para fazê-los assentar-se com os nobres num lugar de muita honra e distinção.

Evangelho (Lc 2,41-51)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

41Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 42Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. 43Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem.
44Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a pro­curá-lo entre os parentes e conhecidos. 45Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura. 46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas.
47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. 48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”. 49Jesus respondeu: “Por que me procu­ráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?” 50Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera. 51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
  
 
Reflexão do evangelho 

No evangelho de hoje seus pais vão até ao templo a procura de Jesus e encontra conversando com os doutores e mestres da lei .Jesus conversa com os doutores da lei sobre os ensinamentos de Jesus eles ouvindo as respostas de Jesus.

Ao vê-lo, ficaram assombrados e sua mãe disse-lhe: «Filho, porque nos fizeste isto? Olha que teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura!» 
Ele respondeu-lhes: «Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?» 
Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse. 
Depois desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. 
E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.

Nós hoje celebramos o Imaculado Coração de Maria, o coração puro, o coração íntegro no serviço a Deus; um coração repleto de amor e de bondade. Olhando para o coração de Maria, nós queremos olhar para o coração de uma mãe.

Quem tem uma mãe, quem é mãe, sabe como é cheio de afeto e de ternura o coração dessa mulher. O coração de uma mãe é um verdadeiro jardim celeste, é o lugar da morada de Deus! A  mãe dá o melhor de si, a mãe se dedica integralmente à criatura que ela gerou e da qual ela cuidou. O coração de uma mãe bate no ritmo do coração de um filho; e como é necessário sentirmos a batida do coração de uma mãe.
O coração de uma mãe cura, liberta, restaura; o coração materno é um refúgio seguro. Pode ser que muitas mães já se magoaram e já se machucaram. Talvez nós já tenhamos magoado e machucado o coração de uma mãe; mas se existe um lugar onde Deus se esconde e se refugia é no coração materno.
A imagem da criança nascendo, a criança no colo, a cabeça é sempre ligada ao coração da mãe. A nossa cabeça, o nosso coração e todo o nosso ser precisam estar ligados, batendo no ritmo do coração da mãe.
Ao celebrarmos o Imaculado Coração de Maria, nós queremos nos refugiar nesse coração belo e puro. O coração de Maria é o coração materno de Deus. Não estou exagerando ou querendo levar Maria à condição divina, como se ela fosse uma deusa ou semideusa. Não, não é isso; ela é muito mulher, muito humana, a mais nobre das criaturas de Deus; mas ali o Senhor quis fazer morada, ali Ele quis se esconder e se refugiar.
O coração de Jesus bate no ritmo do coração de Sua Mãe, e este segue o coração do seu Filho. Aonde quer que Jesus vá, ali estará o coração de Maria. Consagremo-nos hoje a este Imaculado Coração, consagremo-nos hoje à proteção do coração da Santíssima Virgem  Maria. Deixemo-nos hoje ser tomados por essa fonte pura de amor, deixemo-nos ser lavados, purificados por tudo que o coração de Maria representa para nós.
Rezemos: Ó Imaculado Coração, como nós queremos, hoje, nos consagrar a ti, queremos estar escondidos dentro de ti. Ó Mãe querida, Mãe amada, cuida de nós, teus pobres filhos. Sê um refúgio para nós, para as nossas angústias, nossos sofrimentos, nossas dores, nossas desolações deste mundo. Cura o nosso coração, cuida do coração de seus filhos!

sexta-feira, 27 de junho de 2014

lITRUGIA DO DIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.

 Solenidade do sagrado coração Jesus – Sexta-feira 27/06/2014 

liturgia do dia  




Primeira Leitura (Dt 7,6-11)

Leitura do Livro do Deute­ronômio.
Moisés falou ao povo, dizendo: 6“Tu és um povo consagrado ao Senhor teu Deus. O Senhor teu Deus te escolheu dentre os povos da terra, para seres o seu povo preferido. 7O Senhor se afeiçoou a vós e vos escolheu, não por serdes mais numerosos que os outros povos – na verdade sois o menor de todos – 8mas, sim, porque o Senhor vos amou e quis cumprir o juramento que fez a vossos pais. Foi por isso que o Senhor vos fez sair com mão poderosa, e vos resgatou da casa da escravidão, das mãos do Faraó, rei do Egito.
9Saberás, pois, que o Senhor teu Deus é o único Deus, um Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações, para aqueles que o amam e observam seus mandamentos; 10mas castiga diretamente aquele que o odeia, fazendo-o perecer; e não o deixa esperar: mas dá-lhe imediatamente o castigo merecido. 11Guarda, pois, os mandamentos, as leis e os decretos que hoje te prescrevo, pondo-os em prática”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 102)

— O amor do Senhor Deus, para todos que o respeitam, existe desde sempre e para sempre existirá.
— O amor do Senhor Deus, para todos que o respeitam, existe desde sempre e para sempre existirá.

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!
— Pois ele te perdoa toda a culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão.
— O Senhor realiza obras de justiça e garante o direito aos oprimidos; revelou os seus caminhos a Moisés, e aos filhos de Israel, seus grandes feitos.
— O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas.
Segunda Leitura (1Jo 4,7-16)

Leitura da Primeira Carta de São João.
7Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. 8Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor. 9Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele.
10Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados. 11Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. 12Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós.
13A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito. 14E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. 15Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus. 16E nós conhecemos o amor que Deus tem para conos­co, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho (Mt 11,25-30)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos peque­ninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
28Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encon­trareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


 A festa do Coração de Jesus que celebramos hoje é a festa do amor de Deus que precede tudo e é a causa de toda a obra da criação e redenção. No coração de Cristo se revela o amor de Deus por toda a humanidade (cf. Jo 13,1). Do coração de Cristo brotam os sacramentos da Igreja. O contexto do evangelho de hoje é a crítica de Jesus às cidades vizinhas ao Mar da Galileia que, beneficiadas pelo ensinamento e pelos atos de poder de Jesus, não se converteram, não se abriram ao sopro de sua palavra, nem aderiram à sua pessoa. O hino de louvor de Jesus dirigido ao Pai é uma clara oposição a essas cidades que não se converteram. O que é escondido aos que se pretendem sábios e entendidos e o que é revelado aos “pobres de espírito”? O que está dito no v. 27 poderia ser compreendido nestes termos: é Jesus quem revela o Pai. Somente quem se abre para reconhecer e aceitar Jesus como enviado do Pai é que pode conhecer a relação filial que une profundamente Jesus e Deus (cf. Jo 14,10-11; Cl 1,15). Jesus é não somente o Sábio, mas a “Sabedoria de Deus” que atrai todos a si e os instrui na Lei que o Senhor deu ao povo para preservar o dom da vida e da liberdade.

Hoje no evangelho Jesus diz: Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Jesus revela a nós que procuramos nele refugio ,concerteza conseguiremos tudo no coração de Jesus está todo o mar de graça e de bênçãos.


CORAÇÃO DE JESUS.

Na missa da solenidade, da festa do Sagrado Coração de Jesus, que celebra-se nesta semana, entoa-se um hino de louvor ao Pai que quis que seu Filho Unigênito, pendente da cruz, tivesse seu coração rasgado pela lança para que deste sacrário jorrasse a fonte da divina misericórdia.

O Espírito Santo, presente na Igreja, inspirou nossos Pastores a instituir este culto numa época difícil para os fiéis, asfixiados por doutrinas que, esquecidas da misericórdia de Deus que se estende a todos os homens, impunham pesados ônus para aqueles que buscavam a salvação, quando não a tornavam impossível para os que diziam não terem sido predestinados.

Aparecendo a Santa Margarida Maria, o Divino Mestre quis, pela mensagem a ela transmitida, que esta devoção incendiasse o mundo congelado pela desesperança e descrença.

Olhando para aquele Coração transpassado, encontrariam os fiéis a esperança da salvação pela remissão dos seus pecados pelo sangue e água que fluíram daquela chaga de amor pelos homens até a última gota.

São Leão, Papa, nos ensina “que a causa de nossa reparação não é senão a misericórdia de Deus, a quem não amaríamos se Ele  primeiro não nos tivesse amado e afastasse as trevas de nossa ignorância pela luz de sua verdade”.

E que expressão poderia melhor refletir essa verdade senão o Coração que se abre às almas devotas, dando-lhes a paz e para os pecadores um refúgio de salvação. Ainda mais, no Sangue que se derrama deste Coração, encontramos força e coragem para superar as dificuldades da vida.

Se, na época de sua instituição, esta festa, incentivando o culto ao amor divino foi a resposta da Igreja ao rigorismo e a descrença, ela é também, nos dias de hoje, uma certeza de que Deus nos ama e que por seu Filho venceremos.

Não sei se muito diferente daquele tempo, também no momento atual, seja a falta de fé e de esperança uma das principais razões que geram os males presentes: falta de respeito à vida pela avidez dos bens materiais, que a extingue no berço materno, nas drogas e assassinatos, o laxismo nos costumes, a falta de visão da fé pela descrença generalizada.

Só o olhar para “Aquele a quem transpassaram” pode infundir-nos a certeza do amor e da misericórdia divina, que “não poupou seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou à morte” recuperando-nos das trevas e garantindo-nos o destino e a felicidade eterna.

O apóstolo Paulo, afirmando para nós que “Deus, em Cristo, estava reconciliando o mundo consigo, não levando mais em conta as culpas dos homens”, conclui “e colocando em nossos lábios a mensagem da reconciliação” (Cf. 2 Cor.5,19) E, resumindo, no versículo anterior, afirma que Deus nos “reconciliou consigo, por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação”.

Isto quer dizer e bem claro que o mistério da salvação do amor de Deus, não pode ficar escondido. Não é só para nós, para o conservar no recôndito de nossos corações. É uma mensagem que tem de ser anunciada ao mundo. Temos de proclamá-la, as insondáveis riquezas de Cristo que nos dá coragem de aproximarmo-nos de Deus com plena confiança.

No Coração de Jesus conhecemos o amor de Cristo que supera todo o conhecimento e pelo qual encontramos a graça da sabedoria da vida e somos repletos da plenitude divina.

A devoção ao Sagrado Coração que, desde a nossa infância, nos encheu e alegria e de confiança, é força na nossa evangelização, a que todos os cristãos somos impelidos pelo batismo.

É impossível contemplar este Coração cheio de amor por nós, sem que a Ele nos convertamos. Mostremos ao mundo chagado e ensanguentado pelos males do pecado, a misericórdia do Coração de Jesus que, embora ofendido e rasgado por nossos pecados, abre-se para receber-nos e guardar-nos em seu amor. Quem a tão grande amor não haveria de corresponder!.
  
Jesus aparece a santa Margarida Maria Alacoque  revelando a devoção do sagrado coração de Jesus e Maria.
 Nosso Senhor apareceu, em 1675 a santa Margarida Maria Alacoque e ofereceu ao mundo uma verdadeira tábua de salvação.Com palavras que demonstraram o empenho para se fazer compreender pelos homens, disse, apontando Seu Divino Coração e lamentando-se:
"Eis aqui este Coração que amou tanto os homens, que não omitiu nada até esgotar-se e consumir-se para testemunhar-lhes seu amor. Mas, como reconhecimento, não recebo da maior parte (deles), senão ingratidões..."

Mas Jesus continua a esperar a todos, como revelou a Soror Josef a Menendez: "Estou sempre esperando com amor que as almas venha a mim. Venham! Atirem-se nos meus braços! Não tenham medo.Não é o pecado que mais fere meu Coração... O que o despedaça é as almas não quererem refugiar-se em Mim, depois de o terem cometido."

terça-feira, 24 de junho de 2014

Solenidade do Nascimento de João Batista - Canção Nova - Santo do Dia!.flv

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA LITRUGIA DE ÁREA

Natividade de São João Batista – Terça-feira 24/06/2014

domingo, 22 de junho de 2014

Evangelho do dia


12º Domingo Tempo Comum – Domingo 22/06/2014


Primeira Leitura (Jr 20,10-13)

Leitura do Livro do Profeta Jeremias:
Jeremias disse: 10“Eu ouvi as injúrias de tantos homens e os vi espalhando o medo em redor: ‘Denunciai-o, denunciemo-lo’. Todos os amigos observam minhas falhas: ‘Talvez ele cometa um engano e nós poderemos apanhá-lo e desforrar-nos dele’.
11Mas o Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro; por isso, os que me perseguem cairão vencidos. Por não terem tido êxito, eles se cobrirão de vergonha. Eterna infâmia, que nunca se apaga!
12Ó Senhor dos exércitos, que provas o homem justo e vês os sentimentos do coração, rogo-te me faças ver tua vingança sobre eles; pois eu te declarei a minha causa.
13Cantai ao Senhor, louvai o Senhor, pois ele salvou a vida de um pobre homem das mãos dos maus”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 68)


— Atendei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor!
— Atendei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor!

— Por vossa causa é que sofri tantos insultos,/ e o meu rosto se cobriu de confusão;/ eu me tornei como um estranho a meus irmãos,/ como estrangeiro para os filhos de minha mãe./ Pois meu zelo e meu amor por vossa casa/ me devoram como fogo abrasador.
— Por isso elevo para vós minha oração,/ neste tempo favorável, Senhor Deus!/ Respondei-me pelo vosso imenso amor,/ pela vossa salvação que nunca falha!/ Senhor, ouvi-me, pois suave é vossa graça,/ ponde os olhos sobre mim com grande amor!
— Humildes, vede isto e alegrai-vos:/ o vosso coração reviverá,/ se procurardes o Senhor continuamente!/ Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres,/ e não despreza o clamor de seus cativos./ Que céus e terra glorifiquem o Senhor,/ com o mar e todo ser que neles vive!

Segunda Leitura (Rm 5,12-15)

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: 12O pecado entrou no mundo por um só homem. Através do pecado, entrou a morte. E a morte passou para todos os homens, porque todos pecaram.
13Na realidade, antes de ser dada a Lei, já havia pecado no mundo. Mas o pecado não pode ser imputado, quando não há lei. 14No entanto, a morte reinou, desde Adão até Moisés, mesmo sobre os que não pecaram como Adão, o qual era a figura provisória daquele que devia vir.
15Mas isso não quer dizer que o dom da graça de Deus seja comparável à falta de Adão! A transgressão de um só levou a multidão humana à morte, mas foi de modo bem superior que a graça de Deus, ou seja, o dom gratuito concedido através de um só homem, Jesus Cristo, se derramou em abundância sobre todos.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Evangelho (Mt 10,26-33)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus apóstolos: 26“Não tenhais medo dos homens, pois nada há de encoberto que não seja revelado, e nada há de escondido que não seja conhecido. 27O que vos digo na escuridão dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados!
28Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno!
29Não se vendem dois pardais por algumas moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai. 30Quanto a vós, até os cabelos da vossa cabeça estão contados. 31Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais.
32Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus. 33Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


sábado, 21 de junho de 2014

litrugia do dia são luiz gaonzaga santo da juventude ..

São Luís Gonzaga – Sábado 21/06/2014 

  

Jovem e santo rogai a Deus por  todos os jovens..


Primeira Leitura (2Cr 24,17-25)

Leitura do Segundo Livro das Crônicas.
17Depois da morte de Joiada, os chefes de Judá vieram prostrar-se diante do rei Joás, que, atraído por suas lisonjas, se deixou levar por eles. 18Os chefes de Judá abandonaram o templo do Senhor, o Deus de seus pais, e prestaram culto a troncos sagrados e a imagens esculpidas, atraindo a ira divina sobre Judá e Jerusalém por causa desse crime.
19O Senhor mandou-lhes profetas para que se convertessem a ele. Porém, por mais que estes protestassem, não lhe queriam dar ouvidos. 20Então o espírito de Deus apoderou-se de Zacarias, filho do sacerdote Joiada, e ele apresentou-se ao povo e disse: “Assim fala Deus: Por que transgredis os preceitos do Senhor? Isto não vos será de nenhum proveito. Porque abandonaste o Senhor, ele também vos abandonará”.
21Eles, porém, conspiraram contra Zacarias e mataram-no a pedradas por ordem do rei, no pátio do templo do Senhor. 22O rei Joás não se lembrou do bem que Joiada, pai do profeta, lhe tinha feito, e matou o seu filho. Zacarias, ao morrer, disse: “Que o Senhor veja e faça justiça!” 23Ao cabo de um ano, o exército da Síria marchou contra Joás, invadiu Judá e Jerusalém, massacrou os chefes do povo, e enviou toda a presa de guerra ao rei de Damasco.
24Na verdade, o exército da Síria veio com poucos homens, mas o Senhor entregou nas mãos deles um exército enorme, porque Judá tinha abandonado o Senhor, o Deus de seus pais. Assim, os sírios fizeram justiça contra Joás. 25Quando eles se retiraram, deixando-o gravemente enfermo, seus homens conspiraram contra ele, para vingar o filho do sacerdote Joiada, e mataram-no em seu leito. Ele morreu e foi sepultado na cidade de Davi, mas não no sepulcro dos reis.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 88)

— Guardarei eternamente para ele a minha graça!
— Guardarei eternamente para ele a minha graça!

— “Eu firmei uma Aliança com meu servo, meu eleito, e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor: Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, de geração em geração garantirei o teu reinado!”
— Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel. Pelos séculos sem fim conservarei sua descendência, e o seu trono, tanto tempo quanto os céus, há de durar”.
— “Se seus filhos, porventura, abandonarem minha lei e deixarem de andar pelos caminhos da Aliança; se, pecando, violarem minhas justas prescrições e se não obedecerem aos meus santos mandamentos:
— Eu então, castigarei os seus crimes com a vara, com açoites e flagelos punirei as suas culpas. Mas não hei de retirar-lhes minha graça e meu favor e nem hei de renegar o juramento que lhes fiz.

Evangelho (Mt 6,24-34)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 24“Ninguém pode servir a dois senhores: pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
25Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa? 26Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não colhem, nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros?
27Quem de nós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso? 28E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. 29Porém, eu vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. 30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé?
31Portanto, não vos preocupeis, dizendo: Que vamos comer? Que vamos beber? Como vamos nos vestir? 32Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso. 33Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. 34Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia, bastam seus próprios problemas”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


O evangelho de hoje nos ajuda a rever o relacionamento com os bens materiais e trata de dois assuntos de tamanho desigual: nosso relacionamento com o dinheiro (Mt 6,24) e nosso relacionamento com a Providência Divina (Mt 6,25-34). Os conselhos dados por Jesus suscitam várias perguntas de difícil resposta. Por exemplo, como entender hoje a afirmação: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24)? Como entender a recomendação de não nos preocupar com comida, bebida e roupa (Mt 6,25)? fica está questão não podes seguir a Deus e ao  dinheiro ,servi a um ou a outro tenha cuidado pois o dinheiro pode nos levar para a perdição mas a Deus pode nos levar a Salvação.

Mateus 6,24: Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro. Jesus é muito claro na sua afirmação: “Ninguém pode servir a dois senhores. Porque, ou odiará a um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro". Cada um, cada uma, terá que fazer uma escolha. Terá que se perguntar: “Quem eu coloco em primeiro lugar na minha vida: Deus ou o dinheiro?” Desta escolha dependerá a compreensão dos conselhos que seguem sobre a Providência Divina (Mt 6,25-34). Não se trata de uma escolha feita só com a cabeça, mas de uma escolha bem concreta de vida que envolve as atitudes. 

São Luiz Gonzaga

CONSAGRAÇÃO A SÃO LUIZ, PROTETOR DA JUVENTUDE

Ó glorioso São Luiz, adornado pela Igreja com o belo título de jovem angélico, pela vida puríssima, que no mundo vivestes, a vós recorro neste dia com o mais ardente afeto de alma e coração, e a vós inteiramente me consagro.
Ó perfeito modelo, ó benigno e poderoso Protetor, quanto preciso do vosso auxílio! Preparam-me insídias o mundo e o demônio, sinto a veemência das paixões, conheço a fraqueza e a inconstância da minha idade. Quem poderá defender-me, senão vós, ó angélico santo, glória, honra e amparo dos jovens? A vós, pois, recorro com toda minha alma, a vós com todo o meu coração me entrego e consagro.
Intento, assim, prometo e quero ser vosso especial devoto, e glorificar-vos por vossas sublimes virtudes, e sobretudo pela vossa angélica pureza; imitar os vossos exemplos, e promover a vossa devoção entre os meus companheiros; invocar e bendizer o vosso santo e amável nome até o último suspiro da minha vida.
Sim: consagro-vos toda a minha alma, todos os meus sentidos, todo o meu coração e todo o meu ser.
Eis-me, pois, todo vosso, ó meu amável São Luiz, e vosso quero ser para sempre. Ah! Guardai-me, defendei-me e conservai-me como coisa vossa, afim de que, servindo-vos e honrando-vos, possa melhor servir e honrar a Jesus e a Maria, e por último ver e louvar a Deus convosco no paraíso por séculos sem fim. Amém.
 
 Luís tornou-se o modelo da Pureza para todos os jovens, mesmo em meio às vaidades e tentações do seu tempo. Ele teve uma grande provação por parte do seu pai, que ao saber que desejava ser sacerdote, não só o desaconselhou, mas passou a levá-lo em festas mundanas, até que perguntou a Luís: ‘Ainda segue desejando ser sacerdote?’ ‘É isto que penso noite e dia’, respondeu o jovem e perseverante santo.” [1]

Confesso não ter lido o quanto gostaria sobre a vida deste ilustre e significativo santo, o padroeiro da juventude, e o quanto é difícil pra mim, como moça, escrever aos rapazes.
Alegro-me do motivo pelo qual São Luís Gonzaga recebeu este tão exigente título. Sim, digo: Exigente!
Por que São Luís Gonzaga é o padroeiro da juventude? Por que o proponho aos rapazes (neste blog)? Respondo: Por causa da sua perseverança na Santa Pureza e na realização da sua vocação!
Rapazes, não vos enganeis nem desanimeis! Precisamos que travem a luta de cada dia para serem puros e para que conquistem a realização da vocação a que Deus os chamou, a serdes sacrifícios vivos ofertados a Nosso Senhor!


Vejo jovens desejosos de amar a Deus, de que Ele cuide de suas vidas; mas, ao passo que dizem caminhar com Deus, cedem muitas vezes ao pecado, por medo de se verem sós. Quando o Inimigo não os consegue seduzir pelos sentidos, coloca-lhe no coração um terrível sentimento de solidão, de tristeza, de que são excluídos, não são aceitos, não são amados, não são acolhidos, não têm companheiros que os compreendam e que os possam ajudar, não têm amigos e, por fim, chegam a acreditar que o próprio Deus os abandonou.
A estas tentações procuremos combater pela lembrança de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras, pela adoração a Santa Cruz, façamos nossas as palavras de Jesus como oração humilde e conformada aos desígnios sapientíssimos de Deus: “Meu Pai, se não é possível que esta taça passe sem que eu a beba, seja feita a tua vontade!” (Mateus 26, 36-46). Observemos a imagem de São Luís, que possui os olhos fitos na Santa Cruz. Lembremo-nos, também, de outras passagens da Sagrada Escritura ou jaculatórias que nos façam lembrar sempre, sobretudo nos períodos mais difíceis, do amor de Deus por nós.
Por vezes, eu costumo repetir “Deus é bom!”. Parece tão boba esta frase, mas quando estou em alguma provação, muito triste, com grande dificuldade na oração, tenho que, pelo menos, não colocar a culpa em Deus e não me afastar Dele. Pois, Deus é bom, independentemente do que me aconteça, Ele só pode fazer o bem, porque Ele é o próprio bem, e isso me auxilia a não me afastar da Sua presença, a não pintar Deus como o meu adversário, aquele que não liga pra mim, não cuida de mim, enfim, você e eu sabemos que isso não é verdade. Nosso Senhor, que foi abandonado no Horto, não nos abandona!


No entanto, rapazes, não esqueçam que a vida é uma luta diária!
“Quem quiser purificar o coração, não cesse, portanto, de abrasá-lo pela lembrança de Jesus. Que seja o seu único exercício e seu trabalho ininterrupto. Quando se quer eliminar a própria podridão, não há momento de orar e momento de não orar; é necessário consagrar-se sempre à oração, guardando o intelecto, mesmo estando fora da casa de oração. Quem purifica minério de ouro tem apenas de deixar baixar, por algum tempo, o fogo da fornalha e a matéria que queria purificar volta à sua dureza. Do mesmo modo, quem se lembra de Deus em alguns momentos, noutros não, perde pela interrupção o que crê obter pela oração. O homem que ama a virtude é aquele que não cessa de eliminar do coração o elemento terreno, através da lembrança de Deus; assim, pouco a pouco, o mal se dissipa à lembrança do bem e a alma volta com perfeição a seu esplendor natural e glorioso” [2].
Um guerreiro, para ganhar a batalha, procura revestir-se do que lhe é necessário para alcançar a vitória (vivência dos Sacramentos e oração), e desapegar-se de outras tantas coisas que lhe torna quase impossível o combate (por meio do jejum, mortificação, policiamento das atitudes, desapego); treina o corpo, a mente, e, principalmente, muda de hábitos, para alcançar o preparo exigido.
Assim, também, ocorre para alcançar a Pureza, a continência necessária para agradar a Deus e conquistar a perfeição, pois, “a castidade duma alma é de um preço aos olhos de Deus maior que a dos anjos, pois que os cristãos só podem adquirir esta virtude pelos combates, enquanto que os anjos a têm por natureza. Os anjos não têm nada a combater para preservá-la, enquanto que o cristão é obrigado a fazer uma guerra contínua a si mesmo” [3].
Por esta razão, afirmei  que o título de padroeiro da juventude, exemplo de Pureza, recebido por São Luis Gonzaga, é exigente. Ele conquistou, com não poucas batalhas, a Pureza necessária para agradar a Deus e para ser santo. Todos somos chamados a imitá-lo.
O fato é que somos, frequentemente, descuidados. São Carlos Borromeu afirma que “é impossível  que te conserves casto se não vigiares continuamente sobre ti mesmo, pois negligência traz consigo mui facilmente a perda da castidade” [4]. E São Cipriano pergunta ainda: “Será para admirar que alguém se queime, permanecendo no meio das chamas?
Pedimos a Deus esta graça (a da Pureza), temos já consciência de sua importância, no entanto, não nos dedicamos em vencer a tentação, evitar as ocasiões e nos unir mais perfeitamente a Deus, que é todo Pureza, pela vivência de tal virtude. Queremos nos manter castos, vendo imagens e filmes imorais, lendo livros/ revistas e ouvindo músicas de duplo sentido, cultivando amizades impuras ou que nos influem, pelo respeito humano, a frequentar ambientes que nos conduzem a perder o pouco que leva longos e penosos combates para conquistar. Não é um tanto incoerente a nossa conduta?
Pois bem, “São Filipe Néri costumava dizer que, nesse combate, só os covardes saem vencedores, isto é, os que fogem da ocasião. Podemos resistir aos outros vícios ficando na ocasião, diz São Tomás, fazendo violência contra nós mesmos; mas o vicio contrário a Pureza, porém, só o poderemos vencer fugindo da ocasião e renunciando às afeições perigosas” .
Temos grande dificuldade em nos desfazer das afeições terrenas para nos afeiçoarmos somente de Deus e, em Deus, todas as coisas.
“A castidade supõe uma aprendizagem do domínio de si (...) e o domínio de si comporta tanto o evitar as ocasiões de provocação e de incentivo ao pecado, como o saber superar os impulsos instintivos da própria natureza” [5].
Observemos, mais uma vez, a imagem de São Luís. O que podemos ver além do belo Crucifixo, já citado? Veremos o flagelo, simbolizando a grande mortificação a que ele se submetia, a grande violência que fazia contra todo o respeito humano e propostas mundanas. São Luís também foi bastante convidado a desistir da sua vocação (sacerdotal) e da sua vocação primeira a santidade, a qual todos somos chamados, levado a festas mundanas, por fazer parte de uma nobre família, entre outras circuntâncias; mas ele só soube responder “Penso em ser sacerdote noite e dia!”. Por que São Luis manteve forças para dizer isto? Porque ele se encontrava junto a Deus. Lembra-se? Nosso Senhor, que foi abandonado no Horto, não nos abandona!
Não estou dirigindo este exemplo apenas àqueles que são chamados ao Sacerdócio, digo também, e principalmente, aos vocacionados ao Matrimônio. Independente da vocação (sacerdotal ou matrimônial) somos chamados a santidade: “Sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Levítico 19, 2), somos chamados a ser puros.
O rapaz, de maneira toda especial, deve zelar por esta virtude, dentro do seu estado de vida, com todas as suas capacidades, dizer como São Luís: “Penso em ser santo noite e dia! Penso em ser (diga a sua vocação) noite e dia!”.
Os vocacionados ao sacerdócio são chamados a ser o próprio Cristo na perfeição da sua Pureza e castidade no amor a Igreja! Mas os (futuros) esposos também carregam sobre si uma grande missão confiada pelo próprio Deus: Jesus Cristo quis elevar o Matrimônio à dignidade de Sacramento, para acrescentar-lhe uma força sobrenatural que suprisse à fraqueza natural. O amor é como a chama de uma vela que se inclina ao sopro do vento. Para que não se apague é preciso protegê-la com a mão ou com outro qualquer anteparo, e assim apesar do vento a chama continua acesa. Assim é também o amor conjugal: é preciso defendê-lo. Um dos melhores meios de protegê-lo é conservar-se afastado das ocasiões perigosas. O cônjuge que frequenta bailes, cinemas, teatros imorais, e más companhias, leva a chama do amor sem proteção contra o sopro dos ventos” [6].
Quero com isso, irmãos, convidá-los a tomar para si a postura heroica de São Luís Gonzaga, em defender a sua vocação. Consagrar-se de forma sempre mais perfeita e agradável a Deus, Àquele que nos chamou e confiou em nós: ou a Igreja, ao (futuro) sacerdote, ou uma filha amada, ao (futuro) esposo.


São Luis não se deixou levar pelas investidas de seu pai, para fazer-lhe desistir de consagrar-se a Deus, porque sabia com seriedade o que desejava. Então, não teve medo da renúncia, da penitência, da incompreensão.
1º. Considero São Luís Gonzaga um exemplo heróico: pois reconheço que o mundo, as circunstâncias, até mesmo pessoas próximas, nos põem obstáculos à vontade de Deus, à que sejamos santos e que acolhamos plenamente a nossa vocação. Rapaz, você é um herói! Pois lhe é apresentado o combate de todo dia para manter-se nesta Santa Virtude e que a sua vocação seja uma oferta perfeita da sua vida a Deus. Há batalhas para se conquistar e outras batalhas com a finalidade de defender! Você precisa estar disposto e preparado para enfrentá-las.
2º. Considero-o, também, um exemplo exigente: Na oração de São Luis Gonzaga sempre me chamou a atenção a seguinte frase: “São Luis  Gonzaga, fazei que te imitemos na penitência o que não te imitamos na inocência”. Inocência? Sim, inocência! E mesmo sendo inocente, São Luis não deixou de ser penitente. Quem somos, então, para reclamar descanso? Não tenhamos medo de abrir mão daquilo que nos afasta da felicidade plena que Deus tem reservado para nós.
Sejamos coerentes: “Os cristãos castos são reservados em suas palavras, modestos em todos os seus passos, sóbrios em suas refeições, respeitosos no lugar santo e edificantes em toda sua conduta” [3]. É preciso vigilância, sobre as circunstâncias, mas, especialmente, sobre nós mesmos! Alimente-se daquilo que seu coração necessita: se é de Pureza, cultive-a, busque-a, evite o que vai contra ela e a encontrará! Conquiste esta virtude necessária para acolher de maneira plena e santa a sua vocação, seja ela sacerdotal ou matrimonial, e disponha-se a enfrentar as inumeráveis batalhas necessárias para mantê-la ao longo do caminho rumo ao Céu.
Proponho-lhe São Luís Gonzaga porque acredito em você!


Consagração a São Luiz Gonzaga

Ó glorioso São Luiz Gonzaga, adornado pela Igreja com o belo título de jovem angélico, pela vida puríssima que no mundo viveste, a vós recorro neste dia com o mais ardente afeto d’alma e coração e a vós inteiramente me consagro.
Ó perfeito modelo, ó benigno e poderoso Protetor, quanto preciso do vosso auxílio! Preparam-me insídias o mundo e o demônio, sinto a veemência das paixões, conheço a fraqueza e inconstância da minha idade. Quem poderá defender-me, senão vós, ó angélico santo, glória, honra e amparo dos jovens? A vós, pois, recorro com toda a minha alma, a vós com todo o meu coração me entrego e consagro.
Intento assim, prometo e quero ser vosso especial devoto e glorificar-vos por vossas sublimes virtudes e especialmente pela vossa angélica pureza; imitar os vossos exemplos e promover a vossa devoção entre os meus companheiros; invocar e bendizer o vosso santo e amável nome até o último suspiro da minha vida.
Sim, consagro-vos toda a minha alma, todos os meus sentidos, todo o meu coração e todo o meu ser.
Eis-me, pois, todo vosso, ó meu amável São Luiz, e vosso quero ser para sempre. Ah! Guardai-me, defendei-me e conservai-me como coisa vossa, a fim de que, servindo-vos e honrando-vos, possa melhor servir e honrar a Jesus e Maria, e por último ver e louvar a Deus, convosco, no paraíso, por séculos sem fim. Amém.