quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Santa Mãe de Deus liturgia

Solenidade da Santa Mãe de Deus – Quarta-feira 01/01/14

 

 Primeira Leitura (Nm 6,22-27)

Leitura do Livro dos Números:
22O Senhor falou a Moisés, dizendo: 23“Fala a Aarão e a seus filhos: ao abençoar os filhos de Israel, dizei-lhes: 24‘O Senhor te abençoe e te guarde! 25O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! 26O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!’ 27Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 66)
— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção.
— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção!
— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,/ e sua face resplandeça sobre nós!/ Que na terra se conheça o seu caminho/ e a sua salvação por entre os povos.
— Exulte de alegria a terra inteira,/ pois julgais o universo com justiça;/ os povos governais com retidão,/ e guiais, em toda a terra, as nações.
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!/ Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe,/ e o respeitem os confins de toda a terra!


Segunda Leitura (Gal 4,4-7)
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos: 4Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, 5a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva. 6E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá — ó Pai!
7Assim, já não és escravo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro: tudo isso por graça de Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Anúncio do Evangelho (Lucas 2,16-21)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura.
17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam.
19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração.
20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Nesta Quarta feira 01 de janeiro de 2014, a liturgia nos coloca diante de evocações diversas, ainda que todas importantes.
Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: dogma de fé - concílio ecumênico de Éfeso – 431. Somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao plano de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador.
Celebra-se também o Dia Mundial da Paz. Em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo.
Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.
As leituras de hoje exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações.
Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e se recorda que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude.
Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro do homem para libertá-lo da escravidão da Lei e para torná-lo seu “filho”. É nessa situação privilegiada de “filho” livre e amado que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (papai).
O Evangelho narra como a chegada do plano libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos planos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização dos planos divino de salvação para o mundo.
Diante da “boa nova” da libertação, reagimos – como os pastores – com o louvor e a ação de graças? Sabemos ser gratos ao nosso Deus pelo seu amor e pelo seu empenho em nos libertar da escravidão?
Os pastores, após terem tomado contato com o plano libertador de Deus, fizeram-se “testemunhas” desse plano. Sentimos também o imperativo do testemunho? Temos consciência de que a experiência da libertação é para ser passada aos nossos irmãos e irmãs que ainda a desconhecem?
Maria “conservava todas estas palavras e meditava-as no seu coração”. Quer dizer: ela era capaz de perceber os sinais do Deus libertador no acontecer da vida. 
Hoje celebrando a figura de Maria mãe de Deus ,mostra como ela é radiante e cheia de graça. 

* A solenidade da santa Mãe de Deus

A Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus é a primeira Festa Mariana que apareceu na Igreja Ocidental, começou a ser celebrada em Roma no século VI, provavelmente junto com a dedicação –no dia 1º de janeiro– do templo “Santa Maria Antiga” no Foro Romano, uma das as primeiras igrejas Marianas de Roma.
A antiguidade da celebração Mariana pode ser constatada nas pinturas com o nome de “Maria, Mãe de Deus” (Theotókos) que foram encontradas nas Catacumbas ou antiquíssimos subterrâneos que estão cavados debaixo da cidade de Roma, onde se reuniam os primeiros cristãos para celebrar a Missa nos tempos das perseguições.
Mais adiantes, o rito romano celebrava no dia 1º de janeiro a oitava de Natal, comemorando a circuncisão do Menino Jesus. Após desaparecer a antiga festa Mariana, em 1931, o Papa Pio XI, por ocasião do XV centenário do concílio de Éfeso (431), instituiu a Festa Mariana para o dia 11 de outubro, em memória deste Concílio, no qual se proclamou solenemente a Santa Maria como verdadeira Mãe de Cristo, que é verdadeiro Filho de Deus; mas na última reforma do calendário –logo após o Concílio Vaticano II– a festa foi transferida para o dia 1o de janeiro, com a máxima categoria litúrgica, de solenidade, e com título de Santa Maria, Mãe de Deus.
Desta maneira, esta Festa Mariana encontra um marco litúrgico mais adequado no tempo de Natal do Senhor; e ao mesmo tempo, todos os católicos começamos o ano pedindo a proteção da Santíssima Virgem Maria.
O Concílio de Éfeso
No ano de 431, o herege Nestor atreveu-se a dizer que Maria não era Mãe de Deus, afirmando: “Então Deus tem uma mãe? Pois então não condenemos a mitologia grega, que atribui uma mãe aos deuses”. Frente a isso, 200 bispos do mundo se reuniram em Éfeso –a cidade onde a Santíssima Virgem passou seus últimos anos– e iluminados pelo Espírito Santo declararam: “A Virgem Maria é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus”. E acompanhados por todo o gentio da cidade que os rodeava portando tochas acesas, fizeram uma grande procissão cantando: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém. Amém".
Também São Cirilo de Alexandria ressaltou: “Dir-se-á: a Virgem é mãe da divindade? A isso respondemos: o Verbo vivente, subsistente, foi gerado pela mesma substância de Deus Pai, existe desde toda a eternidade... Mas no tempo ele se fez carne, por isso pode-se dizer que nasceu de mulher”.
 
Mãe do Menino Deus

“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”
É a partir desse fato, faça-se que Santa Maria respondeu firme e amorosamente ao Plano de Deus; graças a sua entrega generosa Deus mesmo pôde se encarnar para nos trazer a Reconciliação, que nos livra das feridas do pecado.
A donzela de Nazaré, a cheia de graça, ao assumir em seu ventre o Menino Jesus, a Segunda Pessoa da Trindade, torna-se a Mãe de Deus, dando tudo de si para seu Filho; vemos pois que tudo nela aponta a seu Filho Jesus.
É por isso, que Maria é modelo para todo cristão que busca dia a dia alcançar sua santificação. Em nossa Mãe Santa Maria encontramos a guia segura que nos introduz na vida do Senhor Jesus, ajudando-nos a conformar-nos com Ele e poder dizer como o Apóstolo “vivo eu mas não eu, é Cristo que vive em mim”.


Em primeiro lugar, esta verdade de que Maria é verdadeira Mãe de Deus, a Theotokos, a Igreja a definiu no concílio de Éfeso por volta do ano 431. São Cirilo de Alexandria, que presidiu o Concílio, escrevia a continuação a seus fiéis: "Sabeis que se reuniu o santo sínodo na grande igreja de Maria, Mãe de Deus. Passamos ali o dia todo... Havia ali uns duzentos bispos reunidos. Todo o povo esperava com ansiedade, aguardando desde o amanhecer até o crepúsculo a decisão do santo Sínodo... Quando saímos da igreja, acompanharam-nos com tochas até nossos domicílios, porque era de noite. Respirava-se alegria no ambiente; a cidade estava salpicada de luzes; inclusive as mulheres nos precediam com incensários e abriam a marcha" (Epístola 24). Santo Inácio de Antioquia chama Jesus “o filho de Deus e de Maria”. Isto coloca a Maria a uma altura que da vertigem, ao lado do Padre. Mas também, por ser de nossa raça “nascido duma mulher”, está perto de nós e se faz também nossa mãe, mãe da Igreja. De escravos que éramos passamos a ser filhos no Filho (segunda leitura). Maravilhoso intercambio este como para felicitar a Maria y felicitarmos entre nós.
Em segundo lugar, vejamos a missão que esta Mãe tem, como toda mãe. Uma mãe da a luz seu filho com amor e acompanha seu filho até o final. Assim fez Maria com seu Filho Jesus. Uma mãe amamenta seu filho. Uma mãe cuida seu filho. Uma mãe respeita a liberdade de seu filho. Uma mãe acompanha seu filho nos momentos alegres e também nos momentos difíceis. Maria é mãe de todos os homens na ordem da graça. Ao dar a luz a seu primogênito, deu a luz também espiritualmente a aqueles que pertenceriam a Ele, aos que seriam incorporados a Ele e se converteriam assim em membros seus. Ela desde o céu intercede por nós, consola-nos, anima-nos e nos aponta o seu Filho dizendo-nos: “Fazei o que Ele vos disser”.
Finalmente, perguntemos o que podemos imitar de Maria, nossa Mãe. O evangelho nos dá dois segredos: “Ela conservava estas coisas e as meditava no seu coração”. Sejamos homens que saibamos ruminar as coisas de Deus na nossa vida, e como dizia santo Agostinho, dado que não podemos imitá-la na primeira Encarnação física, imitemos Maria na segunda encarnação espiritual “concebendo o Verbo com a mente”. E segundo, saiamos do Natal como os pastores que “dando glória e louvor a Deus por todo quanto ouviram e viram”, ou seja, sejamos testemunhas desta Encarnação do Filho de Deus e desta Maternidade divina de Maria.
Ela quis ser a mãe do salvador ..
 

O VIRGEM MARIA MÃE DE DEUS ROGAI POR NÓS PECADORES ATÉ A HORA DE NOSSA MORTE ATENDE-NOS O MÃE AS NOSSAS PRECES LEVA OS NOSSOS PEDIDOS ATÉ O VOSSO FILHO E FAÇA-NOS CONCEDER ESTÁ GRAÇA ( PEDE-SE A GRAÇA)
O VIRGEM MARIA MÃE DO BELO AMOR QUE DESTE PEQUENA FOSTE CONSAGRADA A DEUS PELO SUA IMACULADA PUREZA DAI-ME O DOM E A GRAÇA DE SER FELIZ E SER IMACULADO CONCEDE-ME A MIM E MEUS FAMILIARES AS GRAÇAS QUE TANTO PRECISO PARA ESTE NOVO ANO SENHORA MÃE DE DEUS POR INTERCESSÃO DE VOSSO AMADO FILHO CONCEDE-ME O PERDÃO DOS MEUS MUITOS PECADOS E LEVA-ME ATÉ O SEU FILHO COM PROFUNDO DESEJO DE SANTIDADE,
O MÃE DAS MÃES ROGAI POR NÓS AQUI ATÉ CHEGARMOS A GLORIA DE SEU FILHO.
AUTOR: THIAGO PEREIRA

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